tag:blogger.com,1999:blog-89766584577689729092024-03-05T17:19:49.574+00:00Aprender BiologiaPaulinha e Suzihttp://www.blogger.com/profile/13073143257068096957noreply@blogger.comBlogger32125tag:blogger.com,1999:blog-8976658457768972909.post-15243896169083088932010-03-20T18:17:00.006+00:002010-03-20T18:55:19.021+00:00SIDA - o mistério da actualidade<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjXTR9P9ByrtxtWfk-jzYpZ0H3pjqb3gA8xJdN9vKcvFPbwjyRk4nSRxSCRXvr2WRn4Wrp31a67l1PqcmtHgq2oQ-AA4LXASFPi-3e77tS8ZsIaRklBOcsdML9B5NxcKSDWdSjenMOCf4U/s1600-h/sida+la%C3%A7o.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5450791270090995378" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 321px; CURSOR: hand; HEIGHT: 400px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjXTR9P9ByrtxtWfk-jzYpZ0H3pjqb3gA8xJdN9vKcvFPbwjyRk4nSRxSCRXvr2WRn4Wrp31a67l1PqcmtHgq2oQ-AA4LXASFPi-3e77tS8ZsIaRklBOcsdML9B5NxcKSDWdSjenMOCf4U/s400/sida+la%C3%A7o.jpg" border="0" /></a><br /><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"><strong><span style="font-size:180%;color:#cc0000;">SIDA</span> </strong>significa Síndrome de ImunoDeficiência Adquirida, ou seja, </span><br /></div><ul><li><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">é um <strong><span style="font-size:130%;">síndrome</span></strong> porque é constituído por um grupo de sinais e de sintomas </span><br /></div></li><li><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">é de <strong><span style="font-size:130%;">imunodeficiência</span></strong> porque o que acontece é que o sistema imunitário fica cada vez mais deficiente, com menos capacidade de resposta ao longo da evolução da doença </span><br /></div></li><br /><li><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">e é <strong><span style="font-size:130%;">adquirida</span></strong> porque ao contrário de algumas doenças de imunodeficiência que são congénitas, ou seja, os indivíduos já as têm à nascença, esta doença surge depois de uma infecção por um vírus, o <strong><span style="font-size:180%;">vírus VIH</span></strong>. </span></div></li></ul><br /><div align="justify"><br /></div><div align="justify"><br /></div><p align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"><strong><span style="font-size:180%;color:#cc0000;">O que é o VIH?</span></strong> </span><br /></p><br /><p align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">O VIH é o <strong><span style="font-size:130%;">Vírus da Imunodeficiência Humana</span></strong>. É um vírus da família dos retrovírus, o que significa que dos dois tipos de ácidos nucleicos que podem constituir o código genético de um vírus: DNA (ácido desoxirribonucleico) e RNA (ácido ribonucleico) este vírus é constituído por RNA. </span><br /></p><p align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Existem 2 tipos de VIH: VIH-1 e VIH-2. O VIH-1 é o mais frequente em todo o mundo e o VIH-2 foi inicialmente descoberto em África.<br /><br /></p></span><strong><span style="font-size:180%;color:#cc0000;"></span></strong><br /><p align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"><strong><span style="font-size:180%;color:#cc0000;">Como é que se fica com SIDA?</span></strong> </span><br /></p><p align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Para um indivíduo desenvolver SIDA tem de ser primeiro infectado pelo VIH. Nessa altura o sistema imunitário responde e faz baixar a virémia, ou seja, a concentração de vírus que se encontra no sangue. Aqui o indivíduo pode não sentir nada e chama-se assintomático ou pode ter um episódio de sintomas de infecção aguda que são normalmente sintomas parecidos com uma gripe (<strong><span style="font-size:130%;color:#cc0000;">Primo-infecção</span></strong>). </span><br /></p><p align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Passada esta altura a virémia baixou devido a esta <strong>resposta do sistema imunitário</strong> mas ainda há vírus suficientes para continuar a replicar. Esses vírus vão infectando as células do sistema imunitário, especialmente um tipo particular: <strong>linfócitos T auxiliares ,</strong> afectando também outros linfócitos, macrófagos e células do sistem nervoso. Essas células infectadas vão sendo destruídas. Enquanto o indivíduo tem linfócitos T auxiliares suficientes não sente nada, está assintomático (<strong><span style="font-size:130%;color:#cc0000;">Fase de latência</span></strong>). Este período pode durar cerca de 10 anos. </span><br /></p><p align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Quando o indivíduo já tem tão poucos linfócitos T auxiliares que não consegue responder a uma infecção surgem as infecções oportunistas. É a existência destas infecções e de outras doenças associadas ao efeito do vírus sobre o oganismo que se chama <strong><span style="color:#cc0000;">SIDA</span></strong>. Assim sendo, o indivíduo com SIDA pode ter inúmeras doenças das quais algumas são <strong>infecções que não são comuns nas pessoas com imunidade normal!</strong> </span></p><span style="font-family:trebuchet ms;"><br /><p align="justify"><br /></p></span><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5450786852486540994" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 225px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh5S7u5r4b-RLu5lEWowDx9hhy6XRel9JpT70psu0y0_kH2S1LpW0KbmzEAX-cN8QSGVIijkv-HjfMXdARguRvVWLYKwMLKggtVAvCA8bMXOvwl6LxM-MiTaPeVF1QsoqtRu3k1k7kDWn4/s400/sida.png" border="0" /><br /><br /><p align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Ou seja, a SIDA não mata por si, mas o vírus que a provoca - VIH - debilita de tal forma o Sistema Imunitário Humano que qualquer doença curável se torna o veredito final.</span><br /></p><p align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Não há cura nem vacinas para esta doença, mas a sua progressão pode ser retardada por <strong><span style="font-size:180%;">drogas</span></strong> inibidoras da transcriptase reversa e de proteases e <strong><span style="font-size:180%;">inibidores</span></strong> da ligação do vírus às células hospedeiras.<br /></p></span><br /><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></div><br /><p></p><br /><p><strong><span style="font-size:180%;color:#cc0000;">Não te deixes levar, VIVE e não queiras que a SIDA viva contigo!<br /></span></strong></p><br /><p align="justify"><br /><br /><br /><object height="385" width="480"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/vd5JspC7TzE&hl=pt_BR&fs=1&"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><br /><embed src="http://www.youtube.com/v/vd5JspC7TzE&hl=pt_BR&fs=1&" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="480" height="385"></embed></object><br /><br /></p><br /><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></div><br /><br /><p align="justify"></p><br /><p align="justify"></p><br /><p align="justify"><br /></p><br /><br /><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Fontes:</span></div><br /><p>SILVA, Amparo Dias da; SANTOS, Maria Ermelinda; MESQUITA, Almira Fernandes; BALDAIA, Ludovina; FÉLIX, José Mário; Terra, Universo de Vida; Porto: PortoEditora, 2009<br /></p><br /><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Hoops; 19/03/2010; < </span><a href="http://www.hoops.pt/saude/saud-sida.htm"><span style="font-family:trebuchet ms;">http://www.hoops.pt/saude/saud-sida.htm</span></a><span style="font-family:trebuchet ms;"> ></span></div><div align="justify"><br /></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Cientic; 19/03/2010; < </span><a href="http://www.cientic.com/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=102%3Adiapositivos-de-imunidade-e-doencas-disfuncoes&catid=37%3Aimunidade-e-controlo-de-doencas&Itemid=108"><span style="font-family:trebuchet ms;">http://www.cientic.com/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=102%3Adiapositivos-de-imunidade-e-doencas-disfuncoes&catid=37%3Aimunidade-e-controlo-de-doencas&Itemid=108</span></a><span style="font-family:trebuchet ms;"> ></span></div>Paulinha e Suzihttp://www.blogger.com/profile/13073143257068096957noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8976658457768972909.post-49349584488221542982010-03-20T17:45:00.005+00:002010-03-20T18:16:18.248+00:00Memória Imunitária - Imunização<div align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEibwNvHW08-bxiGQ3KoIjuPPBCgXSKifzoRpyzMtd-2WCoSvGDjhfjJPZu2WXEnMMqkk7y7egaaUAIhPioF7j33EsGJXnDWsEkng427e6mAy6buuBHNl1BbA6dCHM_XsNJmLifFaPKzYLQ/s1600-h/mem.png"><span style="font-family:trebuchet ms;"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5450777089540576786" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 292px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEibwNvHW08-bxiGQ3KoIjuPPBCgXSKifzoRpyzMtd-2WCoSvGDjhfjJPZu2WXEnMMqkk7y7egaaUAIhPioF7j33EsGJXnDWsEkng427e6mAy6buuBHNl1BbA6dCHM_XsNJmLifFaPKzYLQ/s400/mem.png" border="0" /></span></a></div><br /><p align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">O primeiro contacto do organismo com um antigene provoca a <strong><span style="font-size:180%;color:#3333ff;">resposta imunitária primária</span></strong>, durante a qual são activados linfócitos B e T e se diferenciam em células efectoras e células de memória.</span></p><br /><p align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Eliminado o antigene, as células efectoras desaparecem e as <strong><span style="font-size:180%;color:#3333ff;">células de memória</span></strong> permanecem no organismo (no baço e nos gânglios linfáticos), tornndo-o <strong><span style="font-size:180%;color:#3333ff;">imune</span></strong> ao agente patogénico em causa. Aquando de um segundo contacto com o mesmo antigene o organismo, graças a estas células de memória, responde de forma mais rápida, mais intensa e de maior duração - <span style="font-size:180%;color:#000099;"><strong>resposta imunitária secundária.</strong></span></span></p><strong><span style="font-family:Trebuchet MS;font-size:180%;color:#000099;"></span></strong><span style="font-family:trebuchet ms;"><br /><p align="justify"><br />Esta situação designa-se <strong><span style="font-size:180%;color:#00cccc;">imunidade activa</span></strong>, pois o organismo esteve em contacto com os antigenes para conseguir a imunidade.<br /></p><br /><p align="justify">Este facto é utilizado pela medicina para proteger contra doenças, antes da infecção, com a ajuda de <strong><span style="font-size:130%;color:#3333ff;">vacinas</span></strong>. Certas vacinas conferem protecção duradoura, outras devem ser administradas regularmente. </p><br /><p align="justify"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5450781447960805522" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 265px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg1dbMXzsnbzr0xuLcY65aH3SqmPouKUCUmMztj4Fmw5Mq09TM_u-7NkI9Ne90WZTzPDy48zC81UUn_z3bMzNqys6KT9O_UuuTLV_C-pVIvqKU_PZ62QmCCP2ufAMDMvIlXZ1Sl29GF-kw/s400/vacina.jpg" border="0" /><br />As vacinas são soluções, preparadas em laboratório, de agentes patogénicos mortos ou inactivados, de modo a que não se reproduzam. Pode, inclusivé, utilizar-se apenas os determinntes antigénicos do agente infeccioso. Assim, o risco da vacina provocar a doença é baixo mas não nulo.<br /></p><br /><p align="justify">A <strong><span style="font-size:180%;color:#3333ff;">vacina</span></strong> provoca uma <strong><span style="font-size:130%;color:#3333ff;">reacção imunitária primária</span></strong> e a produção de <strong><span style="font-size:180%;color:#3333ff;">células-memória</span></strong>, que defenderão o organismo posteriormente.<br /></p><br /><p align="justify">A <strong><span style="font-size:180%;color:#00cccc;">imunidade passiva</span></strong> resulta da transferência de anticorpos para o organismo (sem exposição ao antigene), seja de mãe para filho através da placenta, transfusões sanguíneas ou injecções de imunoglobulinas.</p><br /><p align="justify"></p><br /><p align="justify">Fontes:</p><br /><p align="justify">SILVA, Amparo Dias da; SANTOS, Maria Ermelinda; MESQUITA, Almira Fernandes; BALDAIA, Ludovina; FÉLIX, José Mário; Terra, Universo de Vida; Porto: PortoEditora, 2009.</p><br /><p align="justify"></span></p>Cientic; 19/03/2010; < <a href="http://www.cientic.com/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=101%3Adiapositivos-de-imunidade-e-doencas-defesa-especifica&catid=37%3Aimunidade-e-controlo-de-doencas&Itemid=108">http://www.cientic.com/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=101%3Adiapositivos-de-imunidade-e-doencas-defesa-especifica&catid=37%3Aimunidade-e-controlo-de-doencas&Itemid=108</a> ><br /><p align="justify">Simbiotica; 19/03/2010; < <a href="http://www.simbiotica.org/imunidade.htm">http://www.simbiotica.org/imunidade.htm</a> ><a href="http://simbiotica.org/imunidade.htm#topo"></a></p>Paulinha e Suzihttp://www.blogger.com/profile/13073143257068096957noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8976658457768972909.post-45714480555841423642010-03-19T11:06:00.021+00:002010-03-20T18:56:36.094+00:00Sistema Imunitário<span style="font-family:trebuchet ms;"><span style="font-size:180%;color:#006600;"><strong>Sistema Imunitário</strong></span> é o conjunto de células e órgãos que protegem o organismo dos animais de potenciais agentes agressores biológicos (microorganismos) ou químicos (toxinas). </span><br /><br /><br /><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Este sistema é também o responsável pelo controle e destruição das células anormais ou envelhecidas do próprio organismo</span><br /></div><br /><br /><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Quando um organismo é invadido por um <span style="font-size:130%;color:#ff9900;"><strong>agente patogénico</strong></span>, são activados mecanismos de defesa.</span><br /></div><br /><br /><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">É disto que consta a <strong><span style="font-size:180%;color:#993300;">imunidade</span></strong>: dos processos fisiológicos que permitem ao organismo reconhecer e detectar os corpos estranhos ou anormais - agentes patogénicos - e posteriormente neutralizá-los ou eliminá-los.</span><br /></div><br /><br /><p align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:130%;"><strong><em>E afinal o que são estes agentes patogénicos??</em></strong></span> </p><ul><li><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">São agentes biológicos capazes de causar doenças, como por exemplo: vírus, bactérias, fungos, protozoários ou animais parasitas.</span> </div></li><br /><li><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Estes entram nos organismos através do ar, da água, dos alimentos, de lesões na pele ou das mucosas.</span><br /></div></li></ul><p align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Aprofundemos então, melhor, os conhecimentos acreca de dois destes agentes: os <span style="font-size:130%;color:#3366ff;"><strong>vírus</strong></span> e as <span style="font-size:130%;color:#cc33cc;"><strong>bactérias</strong></span>.</span><br /></p><p align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;"></span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;"><span style="font-size:180%;color:#3366ff;"><strong>Vírus:</strong></span> <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiVm3xpA5yL-rz0UyjVd7MW8wpml5YX8FJhzQS_w5FI41OdIZURwH-0mpki6ou9mrF_lKkENSQ5zpEgkDBoYyseVeXUruJSNXuCyTrFnCyxiLp1XXhzJCTgyfgBoSMJJnjfbxE7JqLlw5c/s1600-h/virus..png"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5450772047825867730" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 182px; CURSOR: hand; HEIGHT: 400px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiVm3xpA5yL-rz0UyjVd7MW8wpml5YX8FJhzQS_w5FI41OdIZURwH-0mpki6ou9mrF_lKkENSQ5zpEgkDBoYyseVeXUruJSNXuCyTrFnCyxiLp1XXhzJCTgyfgBoSMJJnjfbxE7JqLlw5c/s400/virus..png" border="0" /></a></span><br /></p><ul><li><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">ser acelular;</span><br /></div></li><li><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">considerado um ser não vivo uma vez que não é capaz de se reproduzir ou de desenvolver metabolismo de forma independente;</span> </div></li></ul><ul><li><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">possui ou DNA (vírus da hepatite B p.e.) ou RNA (vírus da SIDA p.e.);</span> </div></li></ul><ul><li><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">é rodeado por um invólucro protector de natureza proteíca - cápside;</span><br /></div></li></ul><span style="font-family:trebuchet ms;"><strong><span style="font-size:180%;color:#cc33cc;">Bactéria:</span></strong></span><span style="font-family:trebuchet ms;"><br /><br /></span><span style="font-family:trebuchet ms;"><ul><br /><li>célula procariótica;</li><br /><li>possui um nucleóide - molécula circular de DNA;</li><br /><li>geralmente possui plasmídeos;</li><br /><li>reproduz-se autonomamente.<br /><br /></li></ul><p><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5450749519140551346" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 361px; CURSOR: hand; HEIGHT: 400px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiHO3-Vh6FPbQiaWv9K7p0oopIsYX2H0ufU-ljvTuMq-GaywSYjUwyvUVpYUVPUJMrJNvkQRoi9LEXfIA0kLdWgbejmIwLcGZ504nqVY_HoD7FhctKedO0Wu0odgNk9Mu1ctSiDTHpPxvY/s400/bacteria.png" border="0" /></span></p><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:180%;">É variada a <strong>contituição do Sistema Imunitário</strong>:</span> <ul><li><span style="font-family:Trebuchet MS;">vários tipos de <strong><span style="font-size:130%;color:#ff99ff;">leucócitos</span></strong>;</span></li></ul><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5450758525381132066" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 245px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhApRhnC9KOIAF87umf9MrXRj8CJPW8QwW540wRJAokEV-z8RcXKB97Ni2XEnRH6-DbkDA1cN2Pq6aEcOLeWwkt4q1tE62GTvhsZWx4fVnFarkLQQTDjud6xQH26eI3YUaDZdxyoKP2qbI/s400/tipos+leucocitos.png" border="0" /><br /><br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5450759748359270978" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 358px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh9lfvE4MlpFM6mjfvvptnUQU4qZ6v-TOVK-7qaTrU_KqnuMrQNvpBMK1Japsia4gnKhod4k8Y5S8Enx9LhXg39zJYbWb8bB4tC3UrcjyJTRo1TRdJPxksb8vSLLYtwVJ4Y9tlN0IGkXaA/s400/tabela+leucocitos.png" border="0" /><br /><ul><li><span style="font-family:Trebuchet MS;"><strong><span style="font-size:130%;color:#ff99ff;">macrófagos</span></strong> - célula efectoras;<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjlOR9P6wwNcR_mT_gigNKC4CU_NrF0Nr99cmnif48DYp7d8-SlQzkkmH6uGpG95NKlgjeLKt8vukD0_QMlLzZP-07JRUmuVfCk9biGxZ9bcBjLEv3W2FXKzigaF4kV9hyYDz1JNsxc2yE/s1600-h/const.png"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5450760080825459586" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 284px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjlOR9P6wwNcR_mT_gigNKC4CU_NrF0Nr99cmnif48DYp7d8-SlQzkkmH6uGpG95NKlgjeLKt8vukD0_QMlLzZP-07JRUmuVfCk9biGxZ9bcBjLEv3W2FXKzigaF4kV9hyYDz1JNsxc2yE/s400/const.png" border="0" /></a></span></li><br /><li><span style="font-family:Trebuchet MS;"><span style="font-size:130%;color:#ff99ff;"><strong>medula vermelha dos ossos e timo</strong></span> : órgãos linfóides primários - onde maturam os leucócitos;</span></li><br /><li><span style="font-family:Trebuchet MS;"><strong><span style="font-size:130%;color:#ff99ff;">baço, gânglios linfáticos, amígdalas e adenóides</span></strong> : órgãos linfóides secundáros - onde se armazenam os leucócitos.</span></li></ul><br /><br /><br /><br /><br /><br /><p><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:180%;">São considerados dois tipos de imunidade: a <strong><span style="color:#cc6600;">imunidade inata</span></strong> e a <strong><span style="color:#009900;">imunidade adaptativa</span></strong>.</span> </p><p></p><p><br /><span style="font-family:trebuchet ms;">A <span style="font-size:130%;color:#cc6600;"><strong>imunidade inata</strong></span> consiste nos meios de <span style="color:#cc6600;">defesa não específica do organismo</span>, ou seja, aqueles meios que estão presentes em todos os indivíduos multicelulares e que actuam de forma semelhante sobre todos os diferentes agentes invasores.</span></p><br /><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">A <strong><span style="font-size:130%;color:#009900;">imunidade adaptativa</span></strong> possui <span style="color:#009900;">mecanismos de defesa específicos</span>, que apenas os vertebrados adquiriram no decorrer da história evolutiva das espécies, e que constam de diferentes processos de actuação para cada agente estranho que invade o organismo.</span></div><br /><br /><br /><br /><br /><div align="justify"><span style="font-size:130%;"><strong><span style="color:#cc6600;"><span style="font-family:trebuchet ms;"><span style="font-size:180%;">Imunidade Inata</span> - Mecanismos de Defesa Não Específica</span></span></strong></span></div><br /><br /><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Como já foi referido estes mecanismos actuam sempre do mesmo modo independentemente do tipo de agente estranho.</span></div><br /><br /><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Incluem uma <strong><span style="color:#cc6600;">primeira linha de defesa</span></strong> - barreiras físicas e químicas que têm como função impedir o agente estranho de entrar no organismo, e uma <span style="color:#cc6600;"><strong>segunda linha de defesa</strong></span>, que actua quando estes agentes conseguem entrar no organismo.</span></div><br /><br /><br /><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">A <strong><span style="font-size:130%;color:#cc6600;">primeira linha de defesa</span></strong> impede a entrada de agentes patogénicos e pode ser de dois tipos: </span></div><br /><br /><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"><br /><em><strong><span style="font-size:130%;color:#666666;">Barreiras físicas</span></strong></em> – formadas pelas superfícies de contacto com o meio:<br /><span style="color:#cc6600;">Pele</span> – barreira mecânica e química para microorganismos e partículas, devido á sua camada córnea;<br /><span style="color:#cc6600;">Pêlos</span> – localizados nas narinas e em volta dos olhos;<br /><span style="color:#cc6600;">Mucosas</span> – forram as cavidades que abrem para o exterior, segregando muco que dificulta a fixação e proliferação de microorganismos. O muco é expelido para o exterior ou fagocitado posteriormente;<br /><br /><span style="color:#cc6600;"><span style="font-size:130%;color:#000000;"><em><strong>Barreiras químicas</strong> -</em></span> Secreções e enzimas</span> – numerosas glândulas (sebáceas, sudoríparas, lacrimais, salivares, etc.) segregam substâncias antibióticas, enquanto outras obtêm o mesmo resultado com ácidos e enzimas, como no estômago ou nos olhos. </span></div><br /><br /><br /><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Se o agente patogénico conseguir ultrapssar a primeira linha de defesa e penetrar realmente no corpo, os mecanismos da <span style="font-size:130%;color:#cc6600;"><strong>segunda linha de defesa</strong></span> tentarão destruí-los:</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"><br /><strong><span style="font-size:130%;"><em>Resposta inflamatória -</em></span></strong> acontece quando uma quebra nas barreiras mecânicas permite o desenvolvimento de microrganismos patogénicos no interior do corpo. Quando essa proliferação é detectada, os vasos sanguíneos próximos dilatam-se e as redes de capilares relaxam, devido à produção de histaminas por mastócitos e basófilos, bem como pelas próprias células lesionadas.<br />Este facto aumenta a permeabilidade e a taxa de trocas entre a lesão e o sangue, dando origem ao tom avermelhado do local e a um aumento moderado da temperatura (febre). A febre moderada é benéfica para o processo imunitário, favorecendo a fagocitose e inibindo a multiplicação de muitas espécies de microorganismos.<br />Surge um edema (inchaço devido á saída de plasma e consequente acumulação de linfa. Atraídos pelos mediadores químicos (<strong><span style="font-size:130%;">quimiotaxia</span></strong>), os neutrófilos e os monócitos vão atravessar as paredes dos vasos sanguíneos (<strong><span style="font-size:130%;">diapedese</span></strong>), transformando-se os últimos em macrófagos, e fagocitar os agentes alérgicos, bem como os tecidos danificados, destruindo-os. </span><br /><br /></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"><strong><em><span style="font-size:130%;">Resposta Sistémica -</span></em></strong> Geralmente as infecções são localizadas e os agentes patogénicos destruídos. Mas em alguns casos, podem progredir pela linfa e originar respostas inflamatórias nos gânglios linfáticos, que ficam inchados, e isto é a resposta sistémica. Estas infecções são geralmente assinaladas pelo aumento brutal de glóbulos brancos em circulação num período de tempo muito curto.</span><br /></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"><br /><strong><em><span style="font-size:130%;">Interferão –</span></em></strong> mecanismo não específico de defesa contra vírus, no qual células atacadas produzem proteínas chamadas interferões. Estas proteínas não salvam a célula atacada mas entram na circulação, ligando-se á membrana de outras células e estimulando-as a produzir <strong>proteínas antivirais</strong>, que bloquearão a multiplicação do vírus, salvando assim essas células.<br /><br /><strong><em><span style="font-size:130%;">Sistema Complemento –</span></em></strong> formado por cerca de vinte proteínas do plasma, produzidas no fígado, baço, etc. Estas proteínas estão no plasma inactivas e representam cerca de 10% da componente proteíca deste líquido. Se a primeira proteína da série é activada, seguem-se reacções em cadeia de activação predeterminada. Estas proteínas podem causar vasodilatação (facilita a saída de neutrófilos), ajudar a fagocitose (sinalizam células estranhas aos fagócitos), formar poros nas membranas bacterianas, etc. </span></div><br /><span style="font-family:trebuchet ms;"></span><br /><br /><br /><br /><p><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:130%;color:#009900;"><strong><span style="font-size:180%;">Imunidade Adaptativa</span> - Mecanismos de Defesa Específica</strong></span><span style="font-family:trebuchet ms;"><br /></span></p><br /><p align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Enquanto os mecanismos de defesa não específica actuam, destruindo os agentes patogénicos e impedindo uma infecção generalizada, os mecanismos de defesa específica são mobilizados ao longo de, por vezes, vários dias. No entanto, apesar de mais demorada a surgir, esta resposta é extremamente eficaz pois é <strong>muito específica</strong>.<br /></span></p><br /><p align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Todos os agentes estranhos ao corpo são designados <strong><span style="font-size:130%;">antigenes</span></strong>, podendo ser moléculas livres ou localizadas sobre elementos figurados</span><span style="font-family:trebuchet ms;">.</span></p><p align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"><br />Uma importante característica do sistema imunitário é a <strong><span style="font-size:130%;">“memória” bioquímica</span></strong> em relação a antigenes que anteriormente invadiram o organismo, o que permite uma reacção muito mais rápida em caso de nova infecção. Igualmente importante é a sua diversidade, tendo os vertebrados desenvolvido uma resposta por medida para cada tipo de agente invasor. </span><span style="font-family:trebuchet ms;"><br /></p></span><p align="justify"><br />Em situações normais, o sistema imunitário é tolerante para com as suas próprias moléculas.<br /><br /></p><p align="justify">A resposta imunitária específica realizada pelo sistema imunitário, tem três funções importantes:<br /><br /><span style="font-size:130%;color:#009900;"><strong>Reconhecimento</strong><span style="font-size:100%;"> <span style="color:#000000;">–</span></span></span> o antigene é reconhecido como um corpo estranho por linfócitos B ou T;<br /><strong><span style="font-size:130%;color:#009900;">Reacção</span></strong> – sistema imunitário reage, formando e preparando os agentes específicos (células e imunoglobulinas) que intervirão no processo;<br /><strong><span style="font-size:130%;color:#009900;">Acção</span></strong> – agentes específicos do sistema imunitário neutralizam ou destroem os antigenes (células ou imunoglobulinas). </p><br /><p align="justify"><br />A <strong><span style="font-size:130%;">resposta imunitária específica</span></strong> pode ser de dois tipos: <span style="font-size:130%;color:#ffcc00;"><strong>imunidade mediada por anticorpos ou imunidade humoral</strong></span> e <span style="font-size:130%;color:#33cc00;"><strong>imunidade mediada por células ou imunidade celular.</strong></span></p><p align="justify"><strong><span style="font-size:130%;color:#33cc00;"></span></strong><br /></p><p align="justify"><span style="font-size:180%;color:#ffcc00;"><strong>Im</strong></span><span style="font-size:180%;color:#ffcc00;"><strong>unidade humoral ou mediada por anticorpos</strong></span><br /></p><br /><p align="justify">Já foi referido que a primeira função do sistema imunitário é reconhecer os antigenes. Esta função é realizada pelos <strong>linfócitos B</strong>, capazes de reconhecer uma enorme variedade de antigenes específicos, nomeadamente bactérias, toxinas bacterianas, vírus e moléculas solúveis.<br /></p><br /><p align="justify">Quando o antigénio penetra no organismo e atinge um órgão linfóide secundário, estimula os linfócitos B que contêm receptores (determinados geneticamente) específicos para esse antigene. Esses linfócitos B activados dividem-se rapidamente, formando <strong><span style="color:#ffcc00;">plasmócitos</span></strong>, que produzem <strong><span style="color:#ffcc00;">anticorpos específicos para o antigene</span></strong> (por vezes chegam a 2000 anticorpos/s) e <strong><span style="color:#ffcc00;">células-memória</span></strong>, que não são mais que outros linfócitos B.<br /></p><br /><p align="justify">As células-memória permanecem inactivas, não participando na defesa contra o antigene mas prontas a responder rapidamente, caso o antigénio reapareça posteriormente no organismo.<br /></p><br /><br /><p align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8dyjRBcjKq_l-0DBN4NiHcRd6x550eUgs-vHTsBHkoytHXwqa7L1czytvif-Z6jQ_ULHWvq0qEFOxf1QMG313M2__EWrpr9Mc4dOb2lGILgGl2XQqYswiEX3LwCy4YfGa784_0fiauo8/s1600-h/anti.png"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5450767312189307794" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 413px; CURSOR: hand; HEIGHT: 268px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8dyjRBcjKq_l-0DBN4NiHcRd6x550eUgs-vHTsBHkoytHXwqa7L1czytvif-Z6jQ_ULHWvq0qEFOxf1QMG313M2__EWrpr9Mc4dOb2lGILgGl2XQqYswiEX3LwCy4YfGa784_0fiauo8/s400/anti.png" border="0" /></a>Os anticorpos, portanto, apenas são produzidos após um primeiro contacto com o antigene. Estas moléculas são libertados no sangue e na linfa, circulando até ao local da infecção. Os anticorpos não reconhecem o antigene como um todo, identificam apenas determinadas regiões da superfície do antigene designadas <span style="color:#ffcc00;"><strong>determinantes antigénicos</strong></span>. Por esse motivo, um único antigene pode estimular a produção de diversos anticorpos, cada um específico para uma certa zona da sua superfície.<br /><br />Os anticorpos são glicoproteínas específicas com a designação geral de <span style="color:#ffcc00;"><strong>imunoglobulinas</strong></span> (Ig), que se combinam quimicamente com o antigene específico que estimulou a sua produção.<br /></p><p align="justify">Tipicamente os anticorpos apresentam uma estrutura em Y e são formados por quatro cadeias polipeptídicas interligadas, duas mais longas ao centro – cadeias pesadas – e duas mais curtas lateralmente – cadeias leves. Na sua estrutura existe sempre uma <strong><span style="color:#ffcc00;">zona variável</span></strong>, que é <span style="color:#ffcc00;"><strong>específica para o antigene</strong></span>, e uma zona constante, que permite a interacção com os restantes elementos do sistema imunitário do indivíduo. As zonas variáveis são em número de duas e localizam-se nas extremidades do Y, formando os locais de ligação do antigene.<br /><br />No entanto, <strong><span style="color:#ffcc00;">os anticorpos não destroem directamente os antigenes</span></strong>, apenas os marcam como estranhos ao organismo formando o complexo anticorpo/antigene.<br />A formação deste <strong><span style="font-size:130%;color:#ffcc00;">complexo anticorpo/antigene</span></strong> desencadeia acontecimentos que amplificam a resposta inflamatória (aumenta a vasodilatação, fagocitose é mais dirigida), tornando mais eficiente a eliminação celular não específica que já decorria.<br /></p><p align="justify">Assim, <strong><span style="font-size:130%;">os anticorpos podem actuar de diversas maneiras na defesa imunitária:</span></strong><br /><br /><strong><em><span style="font-size:130%;">Aglutinação –</span></em></strong> anticorpos designados aglutininas causam a formação de complexos insolúveis de complexos anticorpo/antigénio, tornando os antigenes inofensivos e facilitando a sua remoção ou destruição por células imunitárias; </p><p align="justify"><br /><strong><em><span style="font-size:130%;">Intensificação directa da fagocitose</span> –</em></strong> o complexo anticorpo/antigene aumenta a actividade de células fagocíticas, facilitando a invaginação e a endocitose; </p><p align="justify"><br /><strong><em><span style="font-size:130%;">Neutralização directa de vírus e toxinas bacterianas –</span></em></strong> certas moléculas em solução funcionam como antigenes, e a formação do complexo antigene/anticorpo neutraliza-os, designando-se o anticorpo antitoxina; </p><p align="justify"><br /><strong><em><span style="font-size:130%;">Activação do sistema complemento –</span></em></strong> a ligação do complexo antigene/anticorpo à membrana de uma bactéria permite a ligação de proteínas do sistema complemento à parte constante do anticorpo e o desencadear das reacções que culminarão com a formação de poros na membrana e lise celular.<br /><a href="http://simbiotica.org/imunidade.htm#topo"></a></p><p align="justify"><br /><span style="font-size:180%;color:#33cc00;"><strong>Imunidade mediada por células ou celular</strong></span><br /><br />A invasão do organismo por células estranhas (parasitas multicelulares, fungos, células infectadas por bactérias ou vírus, células cancerosas, tecidos ou órgãos transplantados) leva à <strong>intervenção dos linfócitos T</strong>, que por vezes se designam células assassinas. </p><p align="justify"><br />O reconhecimento é possível porque os linfócitos T apresentam na sua membrana receptores específicos, mas estes apenas reconhecem antigenes ligados a marcadores superficiais de outras células imunitárias, nomeadamente fagócitos, que resultaram da destruição de bactérias ou outros microorganismos. A exposição e ligação do linfócito T ao antigene específico provoca a sua divisão.<br /><br /><strong>Existem diversos tipos de linfócitos T, com funções específicas</strong>:<br /><strong><span style="color:#33cc00;">Linfócitos T auxiliares –</span></strong> também designados linfócitos TH de helper, reconhecem antigenes específicos associados a marcadores de superfície de macrófagos e segregam mensageiros químicos que estimulam a capacidade defensiva de outras células (fagócitos, linfócitos B – aumentando a produção de anticorpos específicos - e linfócitos T);<br /><span style="color:#33cc00;"><strong>Linfócitos T citolíticos –</strong></span> também designados linfócitos TC ou linfócitos citotóxicos ou células assassinas, reconhecem e destroem células com antigenes estranhos (células infectadas ou cancerosas). Depois de activados migram para o local da infecção ou para o timo, segregando produtos tóxicos lisogéneos que matam as células anormais, nunca as fagocitando;<br /><strong><span style="color:#33cc00;">Linfócitos T supressores –</span></strong> também designados linfócitos TS, produzem mensageiros químicos que ajudam a moderar ou suprimir a resposta imunitária, tornando mais lenta a divisão celular e limitando a produção de anticorpos, quando a infecção já está debelada;<br /><span style="color:#33cc00;"><strong>Linfócitos T memória –</strong></span> também designados linfócitos TM, permanecem num estado inactivo durante muito tempo, respondendo prontamente (entrando em multiplicação) se o organismo for novamente invadido pelo mesmo antigene.<br /></p><p align="justify"><strong><span style="font-size:130%;">Pode-se, portanto, notar que existe uma enorme interacção entre a imunidade humoral e a mediada por células.</span></strong> </p><span style="font-family:trebuchet ms;"><p align="justify"><br />Uma das principais funções da imunidade mediada por células é reconhecer e destruir células cancerosas, que apresentam marcadores superficiais diferentes das células normais, pelo que são reconhecidas como estranhas. Considera-se que as células cancerosas são o resultado de mutações em células normais.<br /><strong>De acordo com alguns investigadores, apenas quando o sistema imunitário não reconhece ou não destrói estas células elas se multiplicam e originam o cancro.</strong><br />É igualmente este sistema de defesa o responsável pela rejeição de tecidos ou órgãos, devido às diferenças bioquímicas entre o dador e o receptor. Para impedir a rejeição, escolhem-se estruturas o mais próximas possível da composição bioquímica do receptor e administram-se drogas imunosupressoras. Estas drogas, no entanto, por pouco selectivas, podem comprometer a capacidade do sistema imunitário de responder a outro tipo de infecções.<br /><br /><object height="385" width="480"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/cFGmslRl_sg&hl=pt_BR&fs=1&"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/cFGmslRl_sg&hl=pt_BR&fs=1&" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="480" height="385"></embed></object><br /><br /><br /><a href="http://simbiotica.org/imunidade.htm#topo"></a></span></p><br /><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Fontes:</span></div><br /><br /><div align="justify">SILVA, Amparo Dias da; SANTOS, Maria Ermelinda; MESQUITA, Almira Fernandes; BALDAIA, Ludovina; FÉLIX, José Mário; Terra, Universo de Vida; Porto: PortoEditora, 2009.</div><br />Cientic – Imunidade e Doenças; 19/03/2010; < <a href="http://www.cientic.com/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=99%3Adiapositivos-de-imunidade-e-doencas-constituintes&catid=37%3Aimunidade-e-controlo-de-doencas&Itemid=108">http://www.cientic.com/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=99%3Adiapositivos-de-imunidade-e-doencas-constituintes&catid=37%3Aimunidade-e-controlo-de-doencas&Itemid=108</a> ><br />Cientic - Imunidade e Doenças – Defesa não Específica; 19/03/2010; < <a href="http://www.cientic.com/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=100%3Adiapositivos-de-imunidade-e-doencas-defesa-nao-especifica&catid=37%3Aimunidade-e-controlo-de-doencas&Itemid=108">http://www.cientic.com/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=100%3Adiapositivos-de-imunidade-e-doencas-defesa-nao-especifica&catid=37%3Aimunidade-e-controlo-de-doencas&Itemid=108</a> < href="http://www.cientic.com/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=101%3Adiapositivos-de-imunidade-e-doencas-defesa-especifica&catid=37%3Aimunidade-e-controlo-de-doencas&Itemid=108">http://www.cientic.com/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=101%3Adiapositivos-de-imunidade-e-doencas-defesa-especifica&catid=37%3Aimunidade-e-controlo-de-doencas&Itemid=108 ><br />Simbiotica; 19/03/2010; < <a href="http://www.simbiotica.org/imunidade.htm">http://www.simbiotica.org/imunidade.htm</a> ><br />Sistema Imunitário – Defesa não Específica; 19/03/2010; < <a href="http://www.slideshare.net/ilopes1969/sistema-imunitrio-defesa-no-especfica">http://www.slideshare.net/ilopes1969/sistema-imunitrio-defesa-no-especfica</a> ><br /><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></div>Paulinha e Suzihttp://www.blogger.com/profile/13073143257068096957noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8976658457768972909.post-33890783365695451182010-03-18T18:58:00.002+00:002010-03-20T19:39:08.584+00:00O nosso OGM xD<div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Como resposta ao desafio lançado pela professora Fátima Martins, professora de Biologia 12º ano, o grupo que coordena este blog - Paula Pereira e Suzi Pinto - teve que dar largas à imaginação e "criar" um Organismo Geneticamente Modificado.</span></div><br /><br /><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Ora, esta não foi uma tarefa fácil, visto que abordar o assunto dos OGM's, dar exemplos ou explicar em que consistem é uma tarefa rapidamente executável, mas conceber um????</span></div><br /><br /><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Bem, inicialmente tinham-se dois objectivos:</span><br /><br /></div><ul><li><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">utilizar um caso real e exequível;</span></div></li><br /><li><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">introduzir num indivíduo uma característica que lhe fosse mais favorável à sobrevivência ou mais favorável aos produtores dessa espécie, do ponto de vista produtivo ou económico.</span></div></li></ul><br /><p align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Mas, devido a falta de formação nesta área, naturalmente não nos foi possível executar tal tarefa.</span></p><br /><p align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Resolveu-se então criar um caso totalmente imaginário mas assente nos conceitos e conhecimentos já adquiridos acerca da matéria.</span></p><br /><p align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Imagine-se então</span></p><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5450802424677306242" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 251px; CURSOR: hand; HEIGHT: 400px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiUGgYNvYwd3udqGUyGfMYoo39Nli5CoRALuxHhdFpzIkaWLVfvhcYgWkOoutiTd3MFY9GxV0lZoUC6NzAHoBm69qQgwEwQ-MDfpgymvRTjI4DdZpwF8ERfah7scVJOKmTq4BPGATANvbI/s400/flores.jpg" border="0" /><br /><p align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">" Uma espécie de flores que tinha como habitat zonas húmidas, contantemente abastecidas por água, como pântanos ou margens de ribeiros, sobrevivia e proliferava na margem do Ribeiro X. Devido às alterações climáticas e às constantes secas naquela zona, ao longo dos anos, o Ribeiro X secou. As plantas sobreviveram a esta grande mudança.</span><br /></p><p align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;">Ali continuavam a embelezar a paisagem, inicialmente em muito menor quantidade, mas depois proliferando e mostrando a sua adptação às terras secas. </span></p><p align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;">O que ocorrera, ao longo dos tempos, tinha sido o favorecimento, no processo evolutivo, de um gene mutado que conferia à espécie a capacidade de sobreviver em zonas secas.</span><br /></p><p align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;">O que é certo é que passados muitos e muitos anos pensou-se que seria benéfico para a população da região a construção de uma barragem próxima deste local, e a alteração dos cursos de água implicados trariam de volta o ribeiro! Não se queria a morte da espécie de flores no local, no entanto sabia-se que com o genótipo que apresentavam a sobreviência lhes seria impossível!</span></p><br /><p align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;">Surgiu, então, a solução: em outros pontos do país existiam ainda plantas daquela espécie cujo processo evolutivo não as tinha levado pelo mesmo caminho, ou seja, continuavam a habitar locais húmidos, isolou-se então o gene responsável por tal fenótipo e introduziu-se de novo na espécie que com o tempo, o tinha eliminado de forma natural."</span><br /><br /></p><p align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;">É este o nosso exemplo, não real, mas adaptado aos nossos conhecimentos!!</span></p></div>Paulinha e Suzihttp://www.blogger.com/profile/13073143257068096957noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8976658457768972909.post-76810195865620370682010-03-18T17:57:00.011+00:002010-03-20T15:01:14.469+00:00Organismos Geneticamente Modificados...<div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;color:#336666;">A <strong><span style="font-size:180%;color:#009900;">Biotecnologia</span></strong> consiste num conjunto de aplicações tecnológicas que utilizam sistemas biológicos, sejam eles plantas, animais, microrganismos, ou os seus derivados, para fabricar ou modificar produtos para um fim específico. <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-m1ORIegR9uAv9TCsg6Ec1Wg5XXrgorHKd0v-jn8UgGfanlv_OcNgA0NPG_LbWV-ETSwk1YzAeNEqjH0G3sIzCpbS9e2wGsF19962UuhrD9F2jU3Z5qpIbF4pwG_42Gxesh8qZtLHorw/s1600-h/ogm.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5450041311893087858" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 420px; CURSOR: hand; HEIGHT: 300px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-m1ORIegR9uAv9TCsg6Ec1Wg5XXrgorHKd0v-jn8UgGfanlv_OcNgA0NPG_LbWV-ETSwk1YzAeNEqjH0G3sIzCpbS9e2wGsF19962UuhrD9F2jU3Z5qpIbF4pwG_42Gxesh8qZtLHorw/s400/ogm.jpg" border="0" /></a>Por vezes, a <strong><span style="font-size:130%;">informação genética</span></strong> dos organismos utilizados é previamente<span style="font-size:130%;"><strong> manipulada</strong></span>, recorrendo a um conjunto de técnicas de <strong><span style="font-size:130%;color:#009900;">Engenharia Genética</span></strong> que visam modificar os genes existentes, ou adicionar genes provenientes de um outro organismo. </span><br /></div><div align="justify"><br /><br /><br /></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;color:#336666;">Estes organismos sujeitos à manipulação genética são designados <strong><span style="font-size:180%;color:#666600;">Organismos Geneticamente Modificados</span></strong> (OGM) e podem eles próprios constituir um alimento, ou ser utilizados para produzir aditivos (por exº vitaminas), ou auxiliares tecnológicos (por exº uma enzima). </span><br /></div><div align="justify"><br /></div><div align="justify"></div><div align="justify"><br /></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;color:#336666;">Já agora faz-se a distinção entre o que é um <strong><span style="font-size:180%;color:#666600;">OGM</span></strong> ( Organismo Geneticamente Modificado ) e um organismo transgénico. </span></div><div align="justify"></div><ul><li><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;color:#336666;">Por <strong><span style="font-size:130%;color:#009900;">transgénico</span></strong> entende-se um organismo em que ocorre a introdução de um gene que é estranho a essa espécie, isto é, por exemplo, o caso do milho, em que é introduzido um gene de uma resistência a um antibiótico q se retirou, por exemplo duma bactéria , isso é um <strong><span style="font-size:130%;color:#009900;">organismo transgénico</span></strong>. </span></div></li></ul><ul><li><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;color:#336666;">Num <strong><span style="font-size:180%;color:#666600;">OGM</span></strong>, pode fazer-se essa modificação, mas com um gene dessa própria espécie, doutra variedade, por exemplo. Cite-se o caso do castanheiro, em que o seu cultivo tinha como base apenas a elevada produtividade, ou seja, seleccionavam-se os indivíduos mais produtivos e cruzavam-se. No entanto, e com o decorrer dos tempos, há perda de material genético, por vezes muito importante! Por exemplo, um gene que conferia à espécie resistência e uma determinada doença perdeu-se ao longo deste processo evolutivo rumo à produtividade; pode agora recorrer-se a um indivíduo no estado selvagem, clonar o gene em causa e voltar a inseri-lo nos indivíduos da cultura. <strong><span style="font-size:180%;color:#666600;">Isto é um Organismo Geneticamente Modificado.</span></strong></span></div></li></ul><p><span style="font-family:trebuchet ms;color:#336666;"><span style="font-family:Georgia;color:#000000;"></span></span></p><p><span style="font-family:trebuchet ms;color:#336666;"><span style="font-family:Georgia;color:#000000;"></span></p><div align="justify"><br /></div><div align="justify"><span style="font-size:130%;color:#009900;"><strong>OGM's no mundo e por cá...</strong></span></div><strong><span style="font-size:130%;color:#009900;"></span></strong><div align="justify"><br />A investigação sobre <strong><span style="font-size:180%;color:#666600;">Organismos Geneticamente Modificados</span></strong> (OGM) na agricultura começou nos anos 80, mas a sua comercialização só teve início nos anos 90, exclusivamente nos EUA.<br />Desde 1996, verificou-se um rápido crescimento destas culturas a nível mundial e, em 2006, a área cultivada com culturas Geneticamente Modificadas (CGM) atingiu os 100 milhões de hectares para 10 milhões de agricultores em 22 países. </div><div align="justify"><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKiuipzqKyyjLRSSYKImIfR54MIaH8X4E2-Ax2TUvpTkkwEQh3FdKFRjAkgVdgj4F_bqESLdmXvb1s_Mm7IIpJyVCa-hPIIM_XACdgPlKJMYt7Mzylpa50ot8Q_5o4akq_gQ43OvSC5pQ/s1600-h/milho.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5450044002016418882" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 301px; CURSOR: hand; HEIGHT: 400px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKiuipzqKyyjLRSSYKImIfR54MIaH8X4E2-Ax2TUvpTkkwEQh3FdKFRjAkgVdgj4F_bqESLdmXvb1s_Mm7IIpJyVCa-hPIIM_XACdgPlKJMYt7Mzylpa50ot8Q_5o4akq_gQ43OvSC5pQ/s400/milho.jpg" border="0" /></a><br />Em 2005, a <strong><span style="font-size:130%;">soja</span></strong> representou cerca de 62% da área com CGM e cerca de 60% da área mundial de soja é transgénica. O <strong><span style="font-size:130%;">milho</span></strong> representa a segunda mais importante cultura transgénica (22%) e cerca de 14% da área mundial de milho é transgénico.<br />Apesar do desenvolvimento das CGM a nível mundial, o desenvolvimento na UE é relativamente diminuto.<br />Em 21 de Abril de 2005, <strong><span style="font-size:180%;">Portugal</span></strong> transpôs a legislação europeia sobre a libertação em meio ambiente de CGM. A regulamentação então aprovada permite a coexistência dos diferentes modos de produção, implicando a manutenção de uma distância mínima de 200 m entre culturas GM e Não-GM, a monitorização das culturas e acções de controlo de todo o processo.<br />Para além das medidas acima referidas, os agricultores que desejem introduzir culturas GM devem informar os vizinhos dessa intenção e prosseguir cursos de formação para a produção de culturas geneticamente modificadas.<br />Importa saber se o desenvolvimento das culturas transgénicas é uma oportunidade para o desenvolvimento da agricultura nacional ou se, pelo contrário, será um tipo de cultura que aportará problemas e dificultará a competitividade da agricultura portuguesa num contexto europeu e mundial.<br />Permanecem as questões da segurança alimentar, da protecção ambiental, da produtividade e dos novos usos para os produtos com origem em CGM... Discute-se o "<span style="font-size:130%;color:#666600;"><strong>Geneticamente Modificado</strong></span>".</div><div align="justify"> </div><div align="justify">Fontes:</div><div align="justify">SILVA, Amparo Dias da; SANTOS, Maria Ermelinda; MESQUITA, Almira Fernandes; BALDAIA, Ludovina; FÉLIX, José Mário; Terra, Universo de Vida; Porto: PortoEditora, 2009.<br /><br />Cernas; 18/03/2010; < <a href="http://www.esac.pt/cernas/ogm.htm">http://www.esac.pt/cernas/ogm.htm</a> ></div><div align="justify"><br />Alimentos Transgénicos; 18/03/2010; < <a href="http://legion.geleia.net/AP/tema1.html">http://legion.geleia.net/AP/tema1.html</a> ></div><div align="justify"><br />OGM; 18/03/2010; <></div><div align="justify"><br />CieTIC; 18/03/2010; < <a href="http://www.cientic.com/portal/index.php?option=com_content&view=section&id=7&Itemid=84">http://www.cientic.com/portal/index.php?option=com_content&view=section&id=7&Itemid=84</a> ></div><div align="justify"></div><div align="justify"></span></div>Paulinha e Suzihttp://www.blogger.com/profile/13073143257068096957noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8976658457768972909.post-61953623468034550332010-01-21T20:08:00.005+00:002010-01-21T20:43:29.724+00:00Reacções de polimerização em cadeia (PCR)<div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">A <strong><span style="font-size:180%;color:#cc33cc;">Reacção de Polimerização em Cadeia</span></strong> (PCR) é uma técnica de Biologia Molecular que permite replicação in vitro do DNA de forma extremamente rápida. Com a PCR, quantidades mínimas de material genético podem ser amplificadas milhões de vezes em poucas horas, permitindo a detecção rápida e fiável dos marcadores genéticos de doenças infecciosas, cancro ou doenças genéticas. </span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">O uso da tecnologia de Reacção de Polimerização em Cadeia aumentou enormemente a capacidade dos cientistas para estudar o material genético. Desde a sua invenção por cientistas da Cetus Corporation em 1983, a PCR mudou a forma como se realiza investigação e diagnóstico médico. A capacidade de produzir rapidamente grandes quantidades de material genético permitiu <strong><span style="font-size:130%;color:#cc33cc;">avanços científicos</span></strong> significativos em todas as áreas de investigação genómica. A tecnologia de PCR influenciou ainda significativamente as <strong><span style="font-size:130%;color:#cc33cc;">áreas de diagnóstico</span></strong> e seguimento de doentes, em particular nas áreas de HIV/SIDA e Hepatite C.</span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></div><div align="justify"> </div><br /><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Para que este processo de amplificação ocorra respeitam-se essencialmente 3 fases, que em conjunto se designam como um ciclo que se repete um número específico de vezes:</span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"><strong><span style="font-size:180%;color:#cc33cc;">1ª fase</span></strong> -> Aquece-se o DNA para separar as duas cadeias de DNA (95ºC).Os dois filamentos ou cadeias de DNA são mantidos juntos por <strong><span style="font-size:130%;color:#cc33cc;">ligações de hidrogénio</span></strong> que, por serem relativamente fracas, quebram-se a altas temperaturas, ao passo que as ligações entre as moléculas de fosfato e desoxirribose, por serem ligações covalentes mais fortes, permanecem intactas. -> <strong><span style="font-size:180%;color:#993399;">DESNATURAÇÃO</span></strong></span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"><strong><span style="font-size:180%;color:#cc33cc;">2ª fase</span></strong> -> O objectivo da PCR não é replicar a cadeia inteira de DNA, mas apenas replicar a sequência de interesse (normalmente com tamanhos entre 100 e 600 pares de bases) que é única no organismo. Os <strong><span style="font-size:130%;color:#cc33cc;">iniciadores</span></strong> (ou <span style="font-size:130%;color:#cc33cc;"><strong>primers</strong></span>) marcam as extremidades da sequência alvo: estes iniciadores são curtas sequências sintéticas de nucleótidos, entre 20 e 30 bases. Numa reacção de PCR são incluídos dois primers, um para cada cadeia simples de DNA que foi produzida durante o passo de desnaturação. O início da sequência de DNA alvo é marcada pelos primers que se ligam (hibridizam) com a sequência complementar. Temperatura a que ocorre: normalmente entre 40 ºC e 65 ºC, dependendo do comprimento dos primers e da sua sequência. <strong><span style="font-size:130%;color:#cc33cc;">A escolha criteriosa desta temperatura permite que estas sequências iniciadores se liguem à sequência alvo com elevada especificidade</span></strong>. -> <strong><span style="font-size:180%;color:#993399;">HIBRIDIZAÇÃO</span></strong></span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"><strong><span style="font-size:180%;color:#cc33cc;">3ª fase</span></strong> -> Após a ligação dos primers ou iniciadores às sequências<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjWa6wZCr3EZ2pCDlFhyPGbwyJQYqOmmF81QExlukAJbp_vPrm4N4JDjSo8DW1aILkjxBm4G1Wtyk0ZJipUlIyn9soFaIgc6hyxkzF5Stb957kSDh63iy_opDjVRO7zV3_RE-Me7PuFNXU/s1600-h/PCR.png"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5429296342015865970" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 268px; CURSOR: hand; HEIGHT: 316px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjWa6wZCr3EZ2pCDlFhyPGbwyJQYqOmmF81QExlukAJbp_vPrm4N4JDjSo8DW1aILkjxBm4G1Wtyk0ZJipUlIyn9soFaIgc6hyxkzF5Stb957kSDh63iy_opDjVRO7zV3_RE-Me7PuFNXU/s400/PCR.png" border="0" /></a> complementares de DNA, a temperatura eleva-se a aproximadamente 72 ºC e a <strong><span style="font-size:130%;color:#cc33cc;">DNA polimerase</span></strong>* replica a cadeia de DNA. O processo de síntese é iniciado numa zona com cadeia dupla (onde estão ligados os primers), incorporando os <strong><span style="font-size:130%;color:#cc33cc;">nucleótidos complementares</span></strong> à sequência alvo. A extensão inicia-se sempre no extremo 3’ do primer, criando uma cadeia dupla a partir de cada uma das cadeias simples. -> <strong><span style="font-size:180%;color:#993399;">EXTENÇÃO</span></strong></span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;"></span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;">Este processo tem lugar num <strong><span style="font-size:130%;color:#cc33cc;">termociclador</span></strong>, um equipamento que automaticamente controla e alterna as temperaturas durante períodos programados de tempo para o número apropriado de ciclos de PCR (geralmente entre 30 e 40 ciclos).</span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;"></span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;">* É de salientar que a <strong><span style="font-size:130%;color:#cc33cc;">DNA polimerase</span></strong> que se utiliza nesta técnica é retirada de <span style="font-size:130%;color:#cc33cc;">bactérias que vivem em locais muito quentes</span>, pois de outra forma, a sensibilidade desta enzima à temperatura poderia pôr em causa todo o processo. A Taq polimerase, por exemplo, é uma polimerase de DNA termo-estável recombinante do organismo <em>Thermus aquaticus</em>, que, ao contrário de outras polimerases, se mantém activa a temperaturas elevadas.</span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;"></span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;"></span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;"></span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;">Fontes:</span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;"></span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;">SILVA, Amparo Dias da; SANTOS, Maria Ermelinda; MESQUITA, Almira Fernandes; BALDAIA, Ludovina; FÉLIX, José Mário; Terra, Universo de Vida; Porto: PortoEditora, 2009.</span></div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify">Introdução à PCR; 20/01/2010; <<a href="http://www.roche.pt/portugal/index.cfm/produtos/equipamentos-de-diagnostico/products/molecular-diag/intro-pcr/">http://www.roche.pt/portugal/index.cfm/produtos/equipamentos-de-diagnostico/products/molecular-diag/intro-pcr/</a>></div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify">CienTIC; 20/01/2010; <<a href="http://www.cientic.com/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=88%3Adiapositivos-de-engenharia-genetica&catid=36%3Apatrimonio-genetico&Itemid=107">http://www.cientic.com/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=88%3Adiapositivos-de-engenharia-genetica&catid=36%3Apatrimonio-genetico&Itemid=107</a>></div>Paulinha e Suzihttp://www.blogger.com/profile/13073143257068096957noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8976658457768972909.post-76246980562175248342010-01-21T19:26:00.005+00:002010-01-21T20:40:06.085+00:00A impressão digital do DNA...<span style="font-family:trebuchet ms;">A técnica do <strong><span style="font-size:180%;color:#000099;">DNA fingerprint</span></strong> </span><span style="font-family:trebuchet ms;">é muito utilizada na <span style="font-size:130%;color:#000099;">investigação criminal </span></span><span style="font-family:trebuchet ms;"><span style="font-size:130%;color:#000099;">e forense</span>, pois permite não só a identificação de material biológico, mas também de cadáveres, e possibilita ainda a comparação de "impressões digitais </span><span style="font-family:trebuchet ms;">genéticas" de progenitores e descendentes, a fim de confirmar, ou não, a paternidade.<br /></span><div><br /><br /><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></div><br /><br /><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"><strong><span style="font-size:180%;color:#000066;">No que consiste esta técnica?</span></strong> <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjdWw-a70Y_BZYr02wLOl8BMUT44QvzvIVTCnPN58JssrO3UWFKzV8bbXO6SOwd468lB3Q-Jea9dzxG3E6Pn99LaTWdcX8YxtRin-UQgqsvoXusLdTmsBQa3bHdW_2pj1abpo3mazBeYeM/s1600-h/DNA+finger.png"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5429282099430210050" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 288px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjdWw-a70Y_BZYr02wLOl8BMUT44QvzvIVTCnPN58JssrO3UWFKzV8bbXO6SOwd468lB3Q-Jea9dzxG3E6Pn99LaTWdcX8YxtRin-UQgqsvoXusLdTmsBQa3bHdW_2pj1abpo3mazBeYeM/s400/DNA+finger.png" border="0" /></a><br /></span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">A <strong><span style="font-size:130%;color:#000099;">técnica DNA Fingerprint</span></strong> consiste em identificar porções de DNA. </span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Cada indivíduo possui o seu próprio <span style="font-size:130%;color:#000099;"><strong>DNA</strong></span>, que é <span style="font-size:130%;color:#000099;"><strong>único</strong></span>. No seio do DNA encontram-se zonas de restrição - sequências que se repetem ao longo da molécula - cujo número, tamanho e localização variam de indivíduo para indivíduo.</span></div><br /><br /><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">O DNA, quando sujeito a <strong><span style="font-size:130%;color:#000099;">enzimas de restrição</span></strong>, fragmenta-se em diferentes porções, que se agrupam de acordo com o seu tamanho. Estas porções, como são sensíveis aos raios-X, são marcadas com um mecanismo radioactivo que permite que estas sejam detectadas. Depois, os pedaços de DNA são sujeitos a <strong><span style="font-size:180%;color:#000099;">electroforese</span></strong> e revelam um "<strong><span style="font-size:130%;color:#000099;">código de barras genético</span></strong>" que é característico de cada indivíduo.</span></div><br /><br /><p><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></p><br /><br /><p><span style="font-family:trebuchet ms;"></p><br /><br /><div align="justify"><br /><span style="font-size:180%;color:#000066;"><strong>Que resultado se obtém?</strong></span> </div><div align="justify"><br />A partir desta técnica obtém-se, então, um padrão de bandas pretas que representam sequências de DNA, diferente de pessoa para pessoa. Comparando as bandas pertencentes a vários indivíduos é possível, por exemplo, confirmar a paternidade de uma criança. </div><br /><br /><div align="justify"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5429281956776932578" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 268px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgfucIKDlO2_dkfD8ELGq_5PfuIRhIO4Qi3CtNLptLXS54BIiOLrxZDuQNyyTZT0R-VkF8nDuSAC3t62CKg6ovvAnZRM9-OdkrUjnbN6WLpSg8vP3FZqRZPT3aSBXk0uLpQ_JLImNFoDAA/s400/tests+pat.png" border="0" /><br /><br />Fontes: </div><div align="justify"></div><div align="justify">SILVA, Amparo Dias da; SANTOS, Maria Ermelinda; MESQUITA, Almira Fernandes; BALDAIA, Ludovina; FÉLIX, José Mário; <em>Terra, Universo de Vida</em>; Porto: PortoEditora, 2009.</div><div align="justify"><br />Ciências Forenses; 20/01/2010; <</span><a href="http://www.cienciasforenses.info/117/dna-fingerprint/"><span style="font-family:trebuchet ms;">http://www.cienciasforenses.info/117/dna-fingerprint/</span></a><span style="font-family:trebuchet ms;">></span></div><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;"></span></div><div align="justify"></div><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;"></span></div><div align="justify">CienTIC; 20/01/2010; <<a href="http://www.cientic.com/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=88%3Adiapositivos-de-engenharia-genetica&catid=36%3Apatrimonio-genetico&Itemid=107">http://www.cientic.com/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=88%3Adiapositivos-de-engenharia-genetica&catid=36%3Apatrimonio-genetico&Itemid=107</a>></div></div>Paulinha e Suzihttp://www.blogger.com/profile/13073143257068096957noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-8976658457768972909.post-78339843100285760732010-01-14T12:56:00.021+00:002010-01-21T20:59:41.418+00:00Engenharia Genética - principais técnicas...<object width="500" height="405"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/LSTaaX8aGwU&hl=pt_BR&fs=1&rel=0&color1=0x234900&color2=0x4e9e00&border=1"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/LSTaaX8aGwU&hl=pt_BR&fs=1&rel=0&color1=0x234900&color2=0x4e9e00&border=1" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="500" height="405"></embed></object><p align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">A <span style="font-size:180%;color:#009900;"><strong>Engenharia Genética</strong></span> é um conjunto de técnicas que permite aos cientistas identificar, isolar e multiplicar <strong>genes</strong> de quaisquer organismos. Estas técnicas incluem a cultura de células, o uso de isótopos radioactivos, a clonagem molecular, a tecnologia do DNA recombinante e o aperfeiçoamento de várias técnicas com enzimas. O objectivo é introduzir novas características em indivíduos, para seu próprio proveito ou para servir outros organismos. São exemplos disso: </span><ul><li><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">a <strong><span style="font-size:130%;color:#009900;">modificação do genoma de uma planta</span></strong> tornando-a resistente a um herbicida;</span></div></li><br /><li><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">o isolamento, extração e o enxerto de <strong><span style="font-size:130%;color:#009900;">gene humano para a produção de insulina</span></strong> em bactérias da espécie <em><strong><span style="font-size:130%;color:#009900;">Escherichia coli</span></strong>,</em> que, contendo o gene humano, multiplicam-se quando cultivadas em laboratórios, produzindo insulina, o que actualmente é realizado em grande escala </span></div></li></ul><br /><br /><br /><br /><br /><p align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"><span style="font-size:180%;color:#006600;"><strong>Falando de Enzimas...</strong></span> </span></p><div align="justify"><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgsUfszu53ulYMxHy4UIOMqxkgt9V3g6pqdri4y5jx5Me0ArA8dv6XyTYoyOV4CstToYm2TUWLID7dugIzexTL8AMimICiPdVNcSuDZHlrbhvywmImgNj71Fl7jMfdqwCNLFqXdQx4x72w/s1600-h/virus+atacando+bacteria.png"><span style="font-family:trebuchet ms;"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5428519080780879650" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 356px; CURSOR: hand; HEIGHT: 242px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgsUfszu53ulYMxHy4UIOMqxkgt9V3g6pqdri4y5jx5Me0ArA8dv6XyTYoyOV4CstToYm2TUWLID7dugIzexTL8AMimICiPdVNcSuDZHlrbhvywmImgNj71Fl7jMfdqwCNLFqXdQx4x72w/s400/virus+atacando+bacteria.png" border="0" /></span></a><span style="font-family:trebuchet ms;">A descoberta das <strong><span style="font-size:180%;color:#009900;">enzimas de restrição</span></strong> foi um dos contributos de maior importância para o desenvolvimento da Engenharia Genética. Estas são consideradas a primeira "ferramenta" da Engenharia Genética.<br /><br /></span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">A função destas enzimas, e perceber-se-á a sua elevada importância, é <strong><span style="color:#009900;">cortar a cadeia dupla de DNA</span></strong> em <strong><span style="color:#009900;">zonas específicas</span></strong>, cada vez que as encontram. </span></div><br /><br /><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Os vírus invadem frequentemente as bactérias e afectam</span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhVz82cjLaCj_8kMPpRcfA8q8JRPfKpbKcfmBte2BDjLevANV_SJtcH-MB-aeQK9mihoLNOPflsKVZflOATB9Zu8mEuEp_dKIlR42jwep4k98n5H1k_qRCBHvD8n8-7oObBiPHEXhO1WAc/s1600-h/enz+d+retri%C3%A7ao.png"><span style="font-family:trebuchet ms;"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5428509103642510738" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 403px; CURSOR: hand; HEIGHT: 267px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhVz82cjLaCj_8kMPpRcfA8q8JRPfKpbKcfmBte2BDjLevANV_SJtcH-MB-aeQK9mihoLNOPflsKVZflOATB9Zu8mEuEp_dKIlR42jwep4k98n5H1k_qRCBHvD8n8-7oObBiPHEXhO1WAc/s400/enz+d+retri%C3%A7ao.png" border="0" /></span></a><span style="font-family:trebuchet ms;"> o seu DNA. Algumas bactérias têm como mecanismo de defesa as <strong><span style="font-size:130%;color:#009900;">endonucleses de restrição</span></strong>, ou seja, as enzimas que cindem a cadeia dupla de DNA (no sentido 5'-3') sempre que encontram uma determinada sequência de pares de bases - <strong><span style="font-size:180%;color:#009900;">zonas de restrição</span></strong>. ( Portanto, <strong>cada tipo de enzima de restrição corta uma região específica do DNA</strong>.) Estas enzimas procedem, assim, à <strong><span style="font-size:130%;color:#009900;">fragmentação do DNA viral</span></strong>, desactivando-o. </span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"><br /></span></div><p align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Estas enzimas, como já foi dito, cortam o DNA sob a forma de hélice dupla, com uma extensão em cada uma das extremidades de DNA em cadeia simples - <strong><span style="font-size:180%;color:#009900;">extremidades coesivas</span></strong>.<br /></span></p><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Estas extremidades coesivas podem ligar-se, por complementaridade, a outro DNA. Neste processo intervêm as <strong><span style="font-size:180%;color:#009900;">DNA ligases</span></strong> que catalizam o processo de ligação de DNA.<br /></span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"><br /></span></div><span style="font-family:trebuchet ms;"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5428514578670094178" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 306px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjfDcWyXJigV9ZiSUU-wLwy_R7RXoLd9zyrp325pjBwnpXnYM80YHB-pLAk0en-eO8KvpTBUev_Eeheftgz0KHbkkxgeZK9oayp8Zx_FHfJfZUNqA0KMpZHNU_2LS6aXRqSBQNqDQSXPrQ/s400/DNA+ligase.png" border="0" /><br /><br /><br /><br /></span><p align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Com a descoberta das <strong><span style="font-size:180%;color:#009900;">enzimas de restrição</span></strong> e das <span style="font-size:180%;color:#009900;"><strong>DNA ligases</strong></span> os cientistas tinham ao seu dispor todo o material necessário para transferir genes de uma molécula de DNA para outra, e consequentemente de um organismo para outro.</span></p><br /><p align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Necessitavam apenas de um elemento de transferência do material genético de um genoma para outro - <strong><span style="font-size:180%;color:#009900;">vector</span></strong>.<br /><span class="ajustado"><span style="COLOR: rgb(153,0,0)"><strong><span style="color:#006600;"><span style="font-size:180%;"></span></span></strong></span></span></span></p><p align="justify"><span class="ajustado"><span style="COLOR: rgb(153,0,0)"><strong><span style="color:#006600;"><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:180%;"></span></span></strong></span></span></p><p align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"><span class="ajustado"><span style="COLOR: rgb(153,0,0)"><strong><span style="color:#006600;"><span style="font-size:180%;">Vetores utilizados <?xml:namespace prefix = st1 /><st1:personname st="on" productid="em Engenharia Genética">em Engenharia Genética</st1:personname></span></span></strong></span></span><?xml:namespace prefix = o /><o:p></o:p></span></p><br /><span style="font-family:trebuchet ms;"><span class="ajustado" style="font-size:130%;"><b>Plasmídeo bacteriano</b></span><br /><span class="ajustado"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgTgweswJVyaYL_IfcrbBaboljoZ4K-UIWstwKsVglwwihctebcBxZ3Om6gPlf2gctoTQmUnRAY4h5_EcTvB05HuNje0Sh97OwPLevEcUXTja0TztrrYhuf0CSyvPGbm40UNpbQtHdgYD0/s1600-h/plasmideo.png"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5428517295566464738" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 215px; CURSOR: hand; HEIGHT: 271px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgTgweswJVyaYL_IfcrbBaboljoZ4K-UIWstwKsVglwwihctebcBxZ3Om6gPlf2gctoTQmUnRAY4h5_EcTvB05HuNje0Sh97OwPLevEcUXTja0TztrrYhuf0CSyvPGbm40UNpbQtHdgYD0/s400/plasmideo.png" border="0" /></a></span><br /><br /></span><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"><span class="ajustado">As bactérias, em particular a <em>Escherichia coli</em>, constituem um dos principais materiais biológicos empregados nas técnicas da Engenharia Genética. Isto deve-se a vários fatores:</span><br /><span class="ajustado">- ciclo de vida rápido em relação aos organismos superiores;</span><br /><span class="ajustado">-cultivo de um grande número de indivíduos num espaço pequeno;</span><br /><span class="ajustado">- apresenta menor número de genes em relação aos organismos superiores;</span><br /><span class="ajustado">- divisão celular por bipartição.</span><br /><span class="ajustado">Além do DNA cromossómico, a célula bacteriana contém <strong><span style="color:#009900;">pequenas moléculas de DNA circular</span></strong> denominadas <strong><span style="font-size:130%;color:#009900;">plasmídeos</span></strong>. Estes mantêm uma existência independente do DNA essencial à vida da bactéria; no entanto, a sua duplicação é sincronizada com a da bactéria, garantindo assim sua transmissão para as bactérias-filhas.</span><br /><st1:personname st="on" productid="em Engenharia Genética"><span class="ajustado">Em Engenharia Genética</span></st1:personname><span class="ajustado">, genes "estranhos" na bactéria podem ser incorporados nos seus plasmídeos, e assim, tais bactérias passam a produzir as proteínas que esses genes codificam.</span><br /><span class="ajustado">Certos plasmídeos possuem genes responsáveis pela síntese de enzimas que destroem um antibiótico antes mesmo que ele faça mal a bactéria.</span><br /><span class="ajustado">Os plasmídios portadores de genes que conferem resistência a drogas são chamados PLASMÍDEOS R (R Resistência). Eles possuem também, genes que permitem a sua passagem de uma bactéria para outra (RTF ou Fator de Transferência de Resistência).</span><br /><span class="ajustado">Quando dois ou mais tipos de plasmídios R estão presentes numa mesma bactéria, os genes de um deles podem passar para o outro. Esse mecanismo faz com que surjam plasmídios R muito complexos, portadores de diversos genes para resistência a diferentes antibióticos.</span><br /></span></div><br /><br /><br /><br /><p align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"><span style="font-size:130%;"><span class="ajustado"><strong>Vírus</strong></span> </span><br /><span class="ajustado"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgwDCl2-oIaABt3nnZLww1hAZitKzEYhlhao9vSWY1LI1g2qG3N1wP9dm53adK-DYJWdMNmgu39t3pJWjngPSoxxBiWEtU7nBuVkNlvcScemoMXzPJ3YAazBEwiPTpbYy7EBrkOCoLjulI/s1600-h/virus.png"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5428518601693327890" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 220px; CURSOR: hand; HEIGHT: 292px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgwDCl2-oIaABt3nnZLww1hAZitKzEYhlhao9vSWY1LI1g2qG3N1wP9dm53adK-DYJWdMNmgu39t3pJWjngPSoxxBiWEtU7nBuVkNlvcScemoMXzPJ3YAazBEwiPTpbYy7EBrkOCoLjulI/s400/virus.png" border="0" /></a></span><br /></span></p><p align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"><span class="ajustado">Os vírus, principalmente o <span style="font-size:130%;color:#009900;"><strong>bacteriófago</strong></span>, são de grande utilidade na Tecnologia do DNA Recombinante.</span><br /><span class="ajustado">O bacteriófago possui genes essenciais que são indispensáveis à reprodução, e também genes não essenciais, cuja presença é dispensável à multiplicação viral. Os genes essenciais produzem as proteínas da cápsula e as enzimas que actuam na duplicação do DNA viral. Esses genes estão localizados nas extremidades do cromossoma do vírus. Entretanto, os genes não essenciais estão relacionados com os processos de recombinação entre moléculas de DNA, e localizam-se na região mediana do cromossoma viral, sem interferir na reprodução do vírus, sendo portanto dispensáveis.</span></span></p><p align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"><span class="ajustado">A região mediana do cromossoma, onde se localizam os genes dispensáveis, pode ser retirada e substituída por um pedaço de DNA de outro organismo. Sendo assim, quando o cromossoma viral se multiplica, o DNA estranho incorporado a ele também será multiplicado.</span><br /><span class="ajustado">Os cientistas têm utilizado essa técnica para conseguir a <strong><span style="font-size:130%;color:#009900;">multiplicação de genes importantes</span></strong> a fim de obter <strong><span style="color:#009900;">grande número de cópias</span></strong>, o que é necessário ao estudo de genes.</span></span></p><p><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></p><p><span style="font-family:trebuchet ms;"><br /><br /><br /></span></p><p align="justify"><span style="font-size:130%;"><span class="ajustado" style="font-family:trebuchet ms;"><b>Lipossomos</b></span></span></p><p align="justify"><span style="font-size:130%;"></span><br /><span style="font-family:trebuchet ms;"><span class="ajustado">São essencialmente esferas de membrana sintética formadas por <strong><span style="color:#009900;">camadas bilipídicas preenchidas com DNA</span></strong>. Eles fundem-se espontaneamente com a membrana celular, liberando o seu conteúdo no citoplasma. Apresentam a <strong><span style="color:#009900;">vantagem</span><span style="color:#009900;"> de nunca causar doença</span></strong> alguma, porém apresentam <span style="color:#009900;"><strong>pouca eficiência</strong></span>.</span><br /></span></p><p align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></p><br /><br /><br /><p class="MsoNormal" align="justify"><st1:personname st="on" productid="em Engenharia Genética"><span class="ajustado" style="font-family:trebuchet ms;font-size:180%;color:#006600;"><strong>Técnica do DNA Recombinante</strong></span></st1:personname></p><p class="MsoNormal" align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"><st1:personname st="on" productid="em Engenharia Genética"><span class="ajustado">Em Engenharia Genética</span></st1:personname><span class="ajustado"> a expressão <span style="font-size:180%;color:#009900;"><strong>DNA Recombinante</strong></span> designa o resultado obtido a partir de pedaços de DNA de fontes diferentes ligados entre si. Às vezes, o DNA provém de dois organismo diferentes, como é o caso do <strong>gene para insulina ligado ao DNA da bactéria</strong>. Outras vezes, um pedaço de <strong>DNA de um organismo pode ser ligado a um DNA sintético</strong> produzido em laboratório pela junção de nucleótidos na sequência desejada.</span><br /><span class="ajustado">Para se conseguir DNA recombinante é preciso cortar as moléculas de DNA que se quer recombinar e em seguida, "colar" as suas extremidades. Para isso, os pesquisadores contam com ferramentas extremamente úteis: <span style="font-size:130%;color:#009900;"><strong>enzimas de restrição</strong></span>. Essas enzimas são obtidas de bactérias que as produzem naturalmente para se defenderem da invasão de alguns vírus. </span></span></p><br /><br /><p><span style="font-family:trebuchet ms;"><strong><span style="font-size:180%;color:#006600;">1º passo:</span></strong> obter genes para o enxerto pretendido, para isso pode-se:<br /></span></p><ul><li><span style="font-family:trebuchet ms;">criar uma biblioteca de genes, que consiste no armazenamento de um grande número de fragmentos de DNA do genoma que são armazenados em vectores;</span></li><br /><li><span style="font-family:trebuchet ms;">fabricar o gene em laboratório a partir de RNA mensageiro (técnica do DNA complementar*);</span></li><br /><li><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">sintetizar o gene, nucleótido por nucleótido. Isso é feito normalmente para genes que codificam polipeptídeos ou proteínas de pequeno tamanho. Suponha-se que se conhece a sequência de aminoácidos de um pequeno polipeptídeo. Cada aminoácido é codificado por uma sequência de três nucleótidos de DNA - codão. Basta utilizar a tabela do código genético já conhecida para ser possível construir uma sequência de nucleótidos que corresponda exactamente à sequência de aminoácidos da proteína.</span></div></li></ul><br /><p><span style="font-family:trebuchet ms;"><strong><span style="font-size:180%;color:#006600;">2º passo:</span></strong> acção das enzimas de restrição, isolando o gene que se pretende manipular.</span></p><br /><p><span style="font-family:trebuchet ms;"><strong><span style="font-size:180%;color:#006600;">3º passo:</span></strong> incorporação do gene num vector, utilizando-se o mesmo tipo de enzima de restrição utilizado no passo anterior, ma agora no vector.</span></p><br /><p><span style="font-family:trebuchet ms;"><strong><span style="font-size:180%;color:#006600;">4º passo:</span></strong> inserção do vector numa célula bacteriana.<br /></span></p><br /><br /><p><span style="font-family:trebuchet ms;"><strong><span style="font-size:180%;color:#006600;">5º passo:</span></strong> verificação do resultado. No caso da bactéria absorver o DNA recombinante poderão obter-se imensas cópias - clones - desta.</span></p><span style="font-family:trebuchet ms;"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5428530593622646338" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 405px; CURSOR: hand; HEIGHT: 267px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj26IsgC2YiT3eccrZ8APIGrwbiIH9INzr20_F_5auw_HALzggqFjRx-UD3VFBgqxJwK-ade8b9LPgj2WuAwxffg9xLp8g-VAdBp3e54LdgHlp8etwNQqiod7XHu1FHhUEw2yJ9iy7BW_I/s400/DNA+recombinante.png" border="0" /><br /><strong><span style="font-size:180%;color:#006600;">*Técnica do DNA <span style="color:#006600;">complementar</span> (cDNA)</span></strong><br /></span><p align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Consiste na produção de uma molécula de DNA (cadeia simples) tendo como molde uma molécula de <strong><span style="font-size:130%;color:#009900;">mRNA matura</span></strong>, por complementaridade de bases.</span></p><p align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">A produção do cDNA é possível por acção da enzima <span style="font-size:180%;color:#009900;"><strong>transcriptase reversa</strong></span>. O mRNA é molde para a síntese de uma cadeia de DNA, o processo inverso do que ocorre habitualmente na transcrição.</span></p><p align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Após a formação da primeira cadeia de cDNA, a <strong><span style="font-size:130%;color:#009900;">DNA polimerase</span></strong> forma a cadeia complementar, constituindo-se uma cadeia de DNA em dupla hélice, estável.</span></p><p align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:180%;color:#006600;"><strong><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5428532378624281922" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 267px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhbpusmJ6Eto-fhbkYrAIAClZ6byNGxSTR0UUBgoMrkEbuS7Jzmg17tqZ_885ZCmddzgYn6ESjjo_hu3AyB4A0rVwl7RyfrhcZaBQjPzMUCWBzMOh09ko_sBv0_Q9UCgXwy5s4FLIcnLXE/s400/cDNA.png" border="0" /></strong></span></p><p align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:180%;color:#006600;"><strong></strong></span></p><p align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:180%;color:#006600;"><strong>Curiosidade:</strong></span></p><p align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">A comparação entre o <strong><span style="font-size:180%;color:#009900;">cDNA</span></strong> (sem intrões) e o DNA original permite localizar as regiões codificantes (exões) e as não codificantes (intrões) de um determinado gene.</span></p><p align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">O <strong><span style="font-size:130%;color:#009900;">cDNA facilita a produção de proteínas</span></strong> de seres eucariontes em bactérias, uma vez que estas não posuem mecanismos de processamento do mRNA, isto é, em presença de um DNA original transcreveriam todo o gene, incluindo os intrões, obtendo-se <strong><span style="color:#009900;">proteínas diferentes</span></strong> das que se pretendiam.</span></p><p align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Ao ser inserido um clone de<strong><span style="color:#009900;"> <span style="font-size:130%;">cDNA</span></span></strong> garante-se a produção da <strong><span style="font-size:130%;color:#009900;">proteína normal</span></strong>.</span></p><span style="font-family:trebuchet ms;"><br /><br /></span><p class="MsoNormal" align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Fontes:</span></p><span style="font-family:trebuchet ms;">SILVA, Amparo Dias da; SANTOS, Maria Ermelinda; MESQUITA, Almira Fernandes; BALDAIA, Ludovina; FÉLIX, José Mário; <em>Terra, Universo de Vida</em>; Porto: PortoEditora, 2009.<br /><br /><br /></span><p class="MsoNormal" align="justify"><o:p><span style="font-family:trebuchet ms;">Engenharia Genética, 19/01/2010 < </span><a href="http://www.scribd.com/doc/1025855/Engenharia-Genetica"><span style="font-family:trebuchet ms;">http://www.scribd.com/doc/1025855/Engenharia-Genetica</span></a><span style="font-family:trebuchet ms;">></span></o:p><span style="font-family:trebuchet ms;"><br /><br /></span></p><br /><br /><p class="MsoNormal" align="justify"><o:p><span style="font-family:trebuchet ms;">Engenharia Genética - Tecnologia do DNA, 19/01/2010 < </span><a href="http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/dna/engenharia-genetica.php"><span style="font-family:trebuchet ms;">http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/dna/engenharia-genetica.php</span></a><span style="font-family:trebuchet ms;"> ></span></o:p><span style="font-family:trebuchet ms;"><br /></span></p><br /><br /><p class="MsoNormal" align="justify"><o:p><span style="font-family:trebuchet ms;">A Biologia e os Desafios da Actualidade, 19/01/2010 < </span><a href="http://www.biologia-ap.no.comunidades.net/index.php?pagina=1288163696"><span style="font-family:trebuchet ms;">http://www.biologia-ap.no.comunidades.net/index.php?pagina=1288163696</span></a><span style="font-family:trebuchet ms;">></span></o:p></p><br /><br /><br /><p class="MsoNormal" align="justify"><o:p><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></o:p></p>Paulinha e Suzihttp://www.blogger.com/profile/13073143257068096957noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8976658457768972909.post-44818760036802132382010-01-13T21:45:00.007+00:002010-01-19T18:40:57.335+00:00<div align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhww5Vh0AOIy86l7a5bekVPnnOo4EsUlv8JNm8YrYaTY0Bx87RxztwLitS3pxdnAZGLMHqMEWFGgw2y-9sxO9kWUXfRL8Rf5-h_IoK-abw9sh_YVIOVPo2wvE0EC2yN7cXlVzruKyjvvW8/s1600-h/cancro.jpg"><span style="font-family:trebuchet ms;"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5426350376875508626" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 252px; HEIGHT: 400px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhww5Vh0AOIy86l7a5bekVPnnOo4EsUlv8JNm8YrYaTY0Bx87RxztwLitS3pxdnAZGLMHqMEWFGgw2y-9sxO9kWUXfRL8Rf5-h_IoK-abw9sh_YVIOVPo2wvE0EC2yN7cXlVzruKyjvvW8/s400/cancro.jpg" border="0" /></span></a><span style="font-family:trebuchet ms;"><br /></span></div><div align="justify"><br /><br /></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">A palavra assusta, é dura. Facto explicável apenas pela carga emocional, pelo peso do medo, pelo horror da proximidade que cada um de nós associa a esta pequena palavra - <strong><span style="COLOR: rgb(51,0,51);font-size:180%;" >cancro</span></strong>.</span></div><span style="font-family:trebuchet ms;"><div align="justify"><br /><br /></div></span><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Aqui não se pretendem abordar os sentimentos ou as viências de alguém que conviva com um cancro, pretende-se sim explicar, na <span style="COLOR: rgb(51,0,51)"><strong>teoria</strong></span>, o porquê de estas "pedras no caminho" de tanta gente aparecerem assim, tanto e sem aviso.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"><br /><br /></span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"><strong><span style="COLOR: rgb(51,0,51);font-size:130%;" >Proto-oncogenes</span></strong> -> genes que <strong>estimulam a divisão celular</strong> e participam activamente na regulação da proliferação e diferenciação das células.<br /><br /></span></div><div align="justify"><strong><span style="COLOR: rgb(51,0,51);font-family:trebuchet ms;font-size:130%;" ></span></strong></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"><strong><span style="COLOR: rgb(51,0,51);font-size:130%;" >Oncogenes</span></strong> -> genes que foram alterados por acção de agentes mutagénicos (de origem química, física ou biológica) - <strong>mutados</strong> - e que por passarem a estimular continuamente a divisão celular podem conduzir à formação de um <span style="COLOR: rgb(51,0,51);font-size:180%;" ><strong>tumor</strong></span>.</span></div><span style="font-family:trebuchet ms;"><div align="justify"><br /></div></span><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"><strong><span style="COLOR: rgb(51,0,51);font-size:130%;" >Genes supressores tumorais</span></strong> -> comparativamente aos proto-oncogenes são genes intimamente ligados à divisão celular, no entanto com função contrária - <strong>inibindo a divisão celular</strong>. Estes genes podem sofrer mutações e perder a sua função, descontrolando-se assim a divisão das células.</span></div><span style="font-family:trebuchet ms;"><div align="justify"><br /><br /></div></span><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></div><span style="font-family:trebuchet ms;"><div align="justify"><br /><br /></div></span><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></div><span style="font-family:trebuchet ms;"><div align="justify"><br /></div></span><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5426348246323591618" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; HEIGHT: 255px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgqZpSfTW0d0OJZznJshyphenhyphenZANtpte2cBKUUIXtOB7dn-mX0pj58zz5boG1NPW0LIBjCwvSdRtO31bPctgF3sLqN8GKRCsC6u7WmBuJK9Qeh2OsZAinBUkHuBSdJAdIHDQLEO24YVPq-33Zc/s400/gene.png" border="0" /></span></div><div align="justify"><br /></div><p align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></p><div align="justify"><br /></div><p align="justify"><strong><span style="COLOR: rgb(51,0,51);font-family:trebuchet ms;font-size:180%;" >Mas afinal como aparecem?</span></strong></p><div align="justify"><br /></div><p align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Todos os cancros são <strong>genéticos</strong>, pois todos resultam de alterações no material genético do indivíduo, no entanto, cancros hereditários são muito poucos.</span></p><div align="justify">A acumulação de mutações leva à formação do tumor, que se estende aos tecidos circundantes devido ao descontrole da divisão celular - metastase.<br /></div><p align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">A maioria dos cancros são <strong>cancros esporádicos</strong>, que surgem como resultado de mutações somáticas (devidas a agentes mutagénicos externos).</span></p><p align="justify"><br /></p>Fontes: SILVA, Amparo Dias da; SANTOS, Maria Ermelinda; MESQUITA, Almira Fernandes; BALDAIA, Ludovina; FÉLIX, José Mário; <span style="FONT-STYLE: italic">Terra, Universo de Vida</span>, Porto: PortoEditora, 2009 <p align="justify"></p>Paulinha e Suzihttp://www.blogger.com/profile/13073143257068096957noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8976658457768972909.post-40459027208532332182010-01-13T21:17:00.008+00:002010-01-14T12:23:29.515+00:00À distância de um cromossoma<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi4aP7BFZzZarhYmt_iT5lfOEtZUAokQcjLbHBSRIN8MGMHM0YhaCL-Id4Lr2_ntEEcbcO0-tv-TwqqPp6GWQjMnoszEn_wtczBK6FR-HPZgLVV1Gdl664W3ipUslkK2USv1vCCIJhRmTg/s1600-h/trissomia+21.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5426338699150710002" style="margin: 0px 0px 10px 10px; float: right; width: 400px; height: 289px;" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi4aP7BFZzZarhYmt_iT5lfOEtZUAokQcjLbHBSRIN8MGMHM0YhaCL-Id4Lr2_ntEEcbcO0-tv-TwqqPp6GWQjMnoszEn_wtczBK6FR-HPZgLVV1Gdl664W3ipUslkK2USv1vCCIJhRmTg/s400/trissomia+21.jpg" border="0" /></a><br /><br /><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">A <strong><span style="color: rgb(102, 51, 102);font-size:180%;" >Trissomia 21</span></strong>, ou <strong><span style="color: rgb(102, 51, 102);font-size:180%;" >Síndrome de Down</span></strong>, é uma alteração genética, que ocorre durante a divisão das células do embrião.</span></div><br /><br /><br /><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">O indivíduo com Trissomia 21 possui 47 cromossomas (e não 46), sendo o cromossoma extra ligado ao par 21.</span></div><br /><br /><br /><br /><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Intimamente ligada a um excesso de material cromossómico, este distúrbio no cariótipo do embrião tem nítida relação com a idade dos pais.</span></div><br /><br /><br /><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">As estatísticas dizem-nos que <strong><span style="color: rgb(102, 51, 102);font-size:130%;" >um em cada 800 a 1000 recém-nascidos</span></strong> são portadores de trissomia 21, um distúrbio genético causado pela presença de três cópias do cromossoma 21 em vez do habitual par de homólogos. </span></div><br /><br /><br /><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">A Síndrome de Down está normalmente associada a <strong><span style="color: rgb(102, 51, 102);font-size:180%;" >dificuldades</span></strong> no âmbito do desenvolvimento físico e das capacidades cognitivas, assim como a <strong><span style="color: rgb(102, 51, 102);font-size:180%;" >diferenças</span></strong> na aparência facial e corporal. </span></div><br /><br /><br /><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Enquanto no início da década de trinta, a esperança de vida para uma pessoa com trissomia 21 era de nove anos, hoje pode ter uma <strong><span style="color: rgb(102, 51, 102);font-size:130%;" >vida longa e saudável</span></strong>. </span></div><br /><br /><br /><div align="justify"><span style="color: rgb(153, 153, 153);">Algumas das <span style="color: rgb(102, 51, 102);font-size:130%;" ><strong>características</strong></span> dos portadores de Síndrome de Down são: a prega palmar transversa (uma única prega, em vez de duas), olhos com formas diferenciadas devido às pregas nas pálpebras, membros pequenos, pescoço curto e largo e língua exposta. </span></div><span style="color: rgb(153, 153, 153);"><br /><br /></span><br /><div align="justify"><span style="color: rgb(153, 153, 153);">Os afectados pela síndrome de Down possuem maior risco de <strong><span style="color: rgb(102, 51, 102);font-size:130%;" >sofrer</span></strong> defeitos cardíacos congénitos, otites recorrentes, apneia de sono obstrutiva e disfunções da glândula tiróide</span><a title="Glândula tireóide" href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Gl%C3%A2ndula_tire%C3%B3ide"><span style="color: rgb(153, 153, 153);">,</span></a><span style="color: rgb(153, 153, 153);"> entre outras.</span></div><br /><br /><br /><div align="justify"><span style="color: rgb(102, 102, 102);"></span></div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5426341850677300098" style="margin: 0px auto 10px; display: block; width: 320px; height: 222px; text-align: center;" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEihEvIn6iXfbwIVFDWbNi-Ld28sqH_kbZjjcUXkBSlrbyVU5eGd_nQG1KJetwtdCkTCPxz__e0daqhUc9zYimTL04f4Y1MVziIFZHb5t1Fk0N8HjB3_kVdZKEOvpBFV-MUmdMpP0s4_jSM/s400/flor.jpg" border="0" /><br />Como é possível que depois de todas estas "condicionantes genéticas" ainda existam o preconceito e a vergonha por parte da sociedade a atormentar a vida destas pessoas?<br />Afinal, têm apenas <strong><span style="color: rgb(102, 51, 102);font-size:180%;" >mais um cromossoma</span></strong> que o comum, o <strong><span style="color: rgb(102, 51, 102);font-size:180%;" >cromossoma do AMOR</span></strong> como tantas vezes é descrito... Sejamos pessoas.<br /><br /><br />Fontes:<br /><ul><li>SILVA, Amparo Dias da; SANTOS, Maria Ermelinda; MESQUITA, Almira Fernandes; BALDAIA, Ludovina; FÉLIX, José Mário; <span style="font-style: italic;">Terra, Universo de Vida</span>, Porto: PortoEditora, 2009</li></ul><ul><li>Trissomia 21, 13/01/2009 <http://trissomia21.com/index.php?option=com_content&view=article&id=47&itemid=53></li></ul><div align="justify"></div>Paulinha e Suzihttp://www.blogger.com/profile/13073143257068096957noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8976658457768972909.post-25402107504768927372010-01-07T11:24:00.015+00:002010-01-14T12:20:27.019+00:00Alterações (in)contornáveis<ul><li><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">O <strong>fenótipo</strong> dos indivíduos é o resultado da interacção genoma - ambiente.</span><br /></div></li></ul><ul><li><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">A célula tem capacidade para reparar anomalias que afectam o DNA mas algumas presistem e alteram o genoma.</span><br /></div></li></ul><ul><li><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Então, devido a variados factores, o genoma dos individuos sofre alterações, que se denominam <strong><span style="color: rgb(255, 204, 0);font-size:180%;" >mutações</span></strong>.</span><br /></div></li></ul><ul><li><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Muitas vezes estas mutações ocorrem de forma espontânea como resultado de <span style="color: rgb(255, 0, 0);font-size:130%;" ><strong>agentes mutagéncos</strong></span> internos ou externos ao organismo. </span></div></li></ul><ul><br /><li><div align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjf_JdQs8s6aaFU4YxzVDrUf8E29rIAQ9Al4Tlw10xg1yY3ER3p_HdfUbjyu7yH2BoiSqSHjnxPvIGKoqbZOKoQSf2IknjiCLNnLk6QnKEI0h2vwFwC9RXYkqSJkAOFTS07WrzKjv_eS8Q/s1600-h/corre%C3%A7ao.png"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5426329377255338498" style="margin: 0px 0px 10px 10px; float: right; width: 400px; height: 282px;" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjf_JdQs8s6aaFU4YxzVDrUf8E29rIAQ9Al4Tlw10xg1yY3ER3p_HdfUbjyu7yH2BoiSqSHjnxPvIGKoqbZOKoQSf2IknjiCLNnLk6QnKEI0h2vwFwC9RXYkqSJkAOFTS07WrzKjv_eS8Q/s400/corre%C3%A7ao.png" border="0" /></a><span style="font-family:trebuchet ms;">Tendo em conta que os milhões de células que constituem o nosso organismo estão em constante divisão, admite-se que a possibilidade de erro durante algum dos processos decorrentes da vida celular é elevadíssimo. Este facto seria uma fatalidade não tivessem as células, como já referido, uma extraordinária <strong><span style="color: rgb(0, 153, 0);">capacidade para reparar</span></strong> estas anomalias (aliada ainda às mutações silenciosas).<br /></span></div></li></ul><br /><br /><br /><br /><p align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;"><strong><span style="color: rgb(51, 102, 255);font-size:180%;" >Mutações Génicas</span></strong> -> envolvem uma alteração pontual ao nível dos nucleótidos de um gene.</span><br /></p><div align="justify"></div><br />Existem três tipos de mutações génicas, estas são ilustradas pelas seguintes imagens:<br /><br /><br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5426330466482923506" style="margin: 0px auto 10px; display: block; width: 400px; height: 239px; text-align: center;" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhDgMCdLZorUROD1Hsn170iK6csigTjZuS0NJVpTg6p7t1CTkJyf-0iaXzDfhVmH8y5XJtoBATlk9fTKBHkk_NM94dr_-bOFeDXYv5CFmO3Pv6b0RTPhansJv9aOfbXYHzmePA-wl3qbVo/s400/substitui%C3%A7ao.png" border="0" /><br /><br /><div align="justify"></div><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5426331217434192738" style="margin: 0px auto 10px; display: block; width: 400px; height: 221px; text-align: center;" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEglAAmJmYydqrLIub8EemgNQOKchyphenhyphenOJ2gpjrgYV5ThUKp0Ame4NL7OQxxLqcowWLmSP5s_lGJd5T3Jo8u3VaW-syu9Uga-ZicrcO6_Or0xG0MN14YfQ3dCAx9J81nygp-_sCRMVzGG4Bmc/s400/inser%C3%A7ao.png" border="0" /><br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5426330859045383442" style="margin: 0px auto 10px; display: block; width: 400px; height: 224px; text-align: center;" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhBWuz6PJqmWz7UZB5esV-f0hw7N4PPBwKQK3lw1Ue-6FENvSwL4QqQ8LEyHlyWB3BZM320H0RtoQVvBxzjfxVql4AsYQrpiLZEp6cYakZ-eVwfuknWj57F9F9PaMLg_Mehab3WXPV0UNU/s400/delec%C3%A7ao.png" border="0" /><br /><br /><div align="justify"><br /></div><p align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;"><strong><span style="color: rgb(255, 102, 0);font-size:180%;" >Mutações Cromossómicas</span></strong> -> envolvem a estrutura ou o número de cromossomas de um indivíduo.</span></p><span style="font-family:trebuchet ms;">As mutações cromossómicas dividem-se em dois tipo: estruturais e numéricas. Nas <span style="color: rgb(51, 102, 102);font-size:130%;" ><strong>mutações cromossómicas estruturais</strong></span> têm-se:<br /><br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5426332342755812546" style="margin: 0px auto 10px; display: block; width: 400px; height: 300px; text-align: center;" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh2N66XChTZabWljUeLYi48h5ychpBASEUDroQUL0NzX76ucIbAOLwKhuTuI8yzhEtfYfhNwpocHD72WaCgDMImk0nVTaNvpr8n4tQQopD_IwjF9m0v4hDsCGzgINYnV62pt3-m0PMkIJE/s400/inv.jpg" border="0" /></span><br /><span style="font-family:Trebuchet MS;"></span><br /><br /><br /><br /><br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5426332289927836242" style="margin: 0px auto 10px; display: block; width: 400px; height: 300px; text-align: center;" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhUV-YPfgdePEOxzLQcsrIkpk2gYlXx7eIgkSNoLR8N8_hLy1n5RczYtQCGqGQT3MLxFZQg7cgOFqffwqDeOygrk24urtTwYcF3JZm-54a445iMvEQpzivib1mWk6UAC3bD3ckwcb93s3M/s400/trans.jpg" border="0" /><br /><br /><br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5426332232671485042" style="margin: 0px auto 10px; display: block; width: 400px; height: 300px; text-align: center;" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjc21fTNK8PA6Rf79WOlssntJZqvpGLPdudYWwmYShZ1FaQbA133tXoPHu1JLyjl58k9U2yc_i0xhtrPzhwfSjc3zJkHRHBdha6ZWSEIKN4oX9bfzfFREMmDaxGo9FEL8VZnEMIYSaiTXQ/s400/dd.jpg" border="0" /><br /><br /><br />Nas <strong><span style="color: rgb(153, 153, 255);font-size:130%;" >mutações cromossómicas numéricas</span></strong> constam da alteração do número normal de cromossomas no indivíduo.<br /><br /><br /><br /><strong><span style="color: rgb(255, 204, 204);font-size:130%;" >Euploidia:</span></strong> o cariótipo apresenta o número de cromossomas característico.<br /><br /><br /><strong><span style="color: rgb(51, 255, 255);font-size:130%;" >Aneuploidia:</span></strong> o cariótipo, num determinado par de homólogos apresenta irregularidades, por excesso ou defeito, no número de cromossomas.<br /><br /><br /><strong><span style="color: rgb(255, 255, 0);font-size:130%;" >Poliplodia:</span></strong> todo o conjunto de cromossomas é multiplicado.<br /><br /><br />Fontes: SILVA, Amparo Dias da; SANTOS, Maria Ermelinda; MESQUITA, Almira Fernandes; BALDAIA, Ludovina; FÉLIX, José Mário; <span style="font-style: italic;">Terra, Universo de Vida</span>, Porto: PortoEditora, 2009<br /><br /><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjY6vMcwRkv9xylSlIFIFU2Q20zQ5q4gX1dLfsMAufTGgIy0jiIXBVnl_Dz3zUcstOHyFawrxBpUX0skdOJ8AKrrmiqCsfNaf1UfDeEksqdJrLEpS0Sspwk2pDiIPlgWOF5TiV-nYK3BJ8/s1600-h/DNA+cor.jpg"><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></a>Paulinha e Suzihttp://www.blogger.com/profile/13073143257068096957noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8976658457768972909.post-42174652414315379082009-12-17T17:39:00.009+00:002009-12-17T19:20:18.946+00:00Regulação do material genético<div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:180%;color:#993399;"><strong>Operão<span style="color:#993399;">??!</span></strong></span></div><div align="justify"><br /></div><div align="justify"><br /><span style="font-family:trebuchet ms;">Em 1961, François Jacob e Jacques Monod propuseram o Modelo do Operão como principal <span style="font-size:130%;color:#cc66cc;">mecanismo de controlo da expressão dos genes</span> em bactérias.</span></div><span style="font-family:trebuchet ms;"><div align="justify"><br /></div><div align="justify">Operão é então a unidade funcional constituída pelos seguintes elementos:<br /><span style="font-size:130%;color:#cc66cc;"><strong>Genes estruturais:</strong></span> conjunto de genes que codificam proteínas com funções relacionadas, como, por exemplo, as várias enzimas de uma determinada via metabólica.<br /><strong><span style="font-size:130%;color:#cc66cc;">Gene promotor:</span></strong> sequência específica de nucleótidos do DNA à qual se liga a RNA polimerase e onde tem início a transcrição.<br /><strong><span style="font-size:130%;color:#cc66cc;">Gene operador:</span></strong> sequência de DNA que controla o acesso da RNA polimerase ao promotor e que permite activar ou desactivar a transcrição de todos os genes estruturais.<br /><span style="font-size:130%;color:#cc66cc;">Gene Regulador:</span> encontra-se a uma determinada distância do operão, tem o seu próprio promotor e codifica o repressor.<br /><strong><span style="font-size:130%;color:#cc66cc;">Repressor:</span></strong> proteína alostérica com <strong>duas formas</strong>, uma <span style="font-size:130%;color:#993399;">activa</span> e uma <span style="font-size:130%;color:#993399;">inactiva</span>. É específico, reconhece e liga-se apenas ao operador de um determinado operão.<br /></div><div align="justify">A transcrição dos genes estruturais do operão origina uma longa molécula de mRNA. Este mRNA tem sinais de iniciação e de paragem que permitem individualizar as diferentes proteínas.<br /></div><div align="justify">Tipos de <strong><span style="font-size:130%;color:#993399;">regulação dos genes em <span style="font-size:180%;">procariontes</span></span></strong>:<br /><br /></div><div align="justify"><strong><span style="font-size:130%;color:#cc66cc;">Regulação negativa:</span></strong> o operão é bloqueado pela forma activa do repressor. A ligação do repressor activo ao operador impede a ligação da RNA polimerase ao promotor e inibe a transcrição. </div><div align="justify"><br /><strong><span style="font-size:130%;color:#cc66cc;">Operão repressível:</span></strong><br />O repressor é sintetizado na <strong><span style="font-size:130%;color:#cc33cc;">forma inactiva</span></strong>, com pouca afinidade para o operador, o que permite a transcrição dos genes estruturais. O produto final da via metabólica funciona como co-repressor e, quando a sua quantidade aumenta, liga-se ao repressor e activa-o. O repressor activo liga-se ao operador e bloqueia a transcrição. Quando a quantidade do produto final diminui, a transcrição é retomada.<br /><strong><span style="color:#993399;">Processo de regulação característico de vias </span><span style="color:#993399;">anabólicas</span></strong> que sintetizam produtos essenciais a partir de percursores. A suspensão da transcrição de genes que codificam um produto presente no meio em quantidade suficiente permite <strong>poupar recursos e energia</strong>, sendo essencial para a resposta à variação das condições ambientais e adaptação evolutiva.<br />Ex: <strong><span style="color:#cc66cc;">Operão trp em E.coli</span></strong>.<br /></div><div align="justify"><br /><strong><span style="font-size:130%;color:#cc66cc;">Operão indutível:</span></strong><br />O repressor é sintetizado na <strong><span style="font-size:130%;color:#cc33cc;">forma activa</span></strong> e liga-se ao operador, bloqueando a transcrição dos genes. Um indutor inactiva o repressor e induz a transcrição dos genes.<br /><strong><span style="color:#993399;">Processo de regulação característico de vias catabólicas</span></strong>. Genes que codificam enzimas são apenas transcritos se o substrato estiver presente.<br />Ex: <span style="color:#cc66cc;"><strong>Operão lac em E.coli.</strong></span></div><div align="justify"><br /><br /><span style="color:#cc66cc;"><br /></span><strong><span style="font-size:130%;color:#cc66cc;">Regulação positiva:</span></strong> uma proteína reguladora, o regulão, estimula directamente a expressão dos genes<br />O regulão é activado pela ligação de uma molécula específica. Na sua forma activa, liga-se a um local a montante do promotor, facilitando o acesso da RNA polimerase ao promotor e induzindo a transcrição.<br />Um mesmo regulão actua em diferentes operões.<br /><br /><br /></div><div align="justify"><br /><span style="font-size:180%;color:#993399;"><strong>Regulação em Eucariontes</strong></span><br />Apenas uma pequena parte do genoma dos eucariontes é ocupada por genes que codificam proteínas. No entanto, o número de proteínas produzidas pelos eucariontes excede largamente o número de genes. Este facto pode ser explicado tendo em consideração o seguinte:<br />os exões codificam sequências de aminoácidos, designadas domínios, que podem fazer parte de mais do que uma proteína. Diferentes combinações de exões formam diferentes proteínas;<br />sequências de DNA, que funcionam como intrões num determinado contexto, podem funcionar como exões e codificar proteínas num contexto diferente.<br /><br /><br />A maioria do material genético de uma célula não se expressa, encontrando-se reprimido.<br />Este <strong><span style="font-size:130%;color:#cc33cc;">controlo da expressão genética</span></strong> está na origem da diferenciação celular, permitindo que só os genes específicos de um tecido sejam expressos nas células que o compõem. Assim, a expressão génica é o principal factor que determina as características estruturais, funcionais e comportamentais de uma célula, sendo a responsável pela ontogenia celular (história do desenvolvimento de um organismo ao longo da sua vida).<br />Numa dada célula, um gene pode exprimir-se só em determinados estádios de desenvolvimento ou em resposta a factores externos, como a modificação das condições ambientais.<br /></div><div align="justify"><br /><br /><strong><span style="font-size:130%;color:#cc33cc;">Acção do <span style="font-size:180%;">Operão da lactose</span> em <span style="color:#cc33cc;">procariontes</span></span></strong> (regulação em resposta a factor externo): </div><div align="justify"><br />Num meio pobre em lactose, as moléculas de -galactosidase (enzima que degrada a lactose) que existem no interior de uma célula de E. coli são em número reduzido.<br />Depois de se adicionar lactose ao meio, a célula rapidamente produz esta enzima, em grandes quantidades, para a sua degradação.<br />Quando a produção de -galactosidase é induzida, são produzidas mais duas enzimas: uma permease e uma transacetilase.<br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhlk6afbHy6TKuhk1FECo16dESRJ2jJpOs4wJUa_d6NQjw0eukna-_lfbivepGl_pTHLglR-UkAymrLp1X15noE_aEm2WvxbF-OFBPUkLFBOoSJfDPno8Uvz9GTlp27mJozlPlXOvvR1uk/s1600-h/enzimas.png"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5416267979793421314" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 276px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhlk6afbHy6TKuhk1FECo16dESRJ2jJpOs4wJUa_d6NQjw0eukna-_lfbivepGl_pTHLglR-UkAymrLp1X15noE_aEm2WvxbF-OFBPUkLFBOoSJfDPno8Uvz9GTlp27mJozlPlXOvvR1uk/s400/enzimas.png" border="0" /></a><br /><strong>Estas enzimas são codificadas por genes estruturais.</strong><br /><br />Para além de os três genes serem adjacentes no mesmo cromossoma, eles são também transcritos num único RNA. Mas, enquanto não houver lactose no meio, esses genes não são expressos.<br /><br />No <strong><span style="font-size:130%;color:#cc66cc;">processo de regulação negativa</span></strong>, em operões como o da lactose, e na ausência de substrato, uma proteína repressora (produzida na forma activa) liga-se ao operador, impedindo que a RNA polimerase se ligue ao promotor, de tal forma que a transcrição não ocorre. Esta proteína repressora resulta do chamado gene regulador (ou gene l ou lac l), situado próximo dos genes estruturais. <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmiNwlQfPiEx-qpgRRE9d_N9BvFywRezHY_M8s_hI7jjURJHaghkSH5jqjy41igN-5siUOVvuhiGx3h6jQMgH_oVUnF3ioAjNPxcnqKuaim3OKno4FDtVDOMnBrqxhIe6g7rBfvVvVQpI/s1600-h/operao+bloqueado.png"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5416268376424910354" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 256px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmiNwlQfPiEx-qpgRRE9d_N9BvFywRezHY_M8s_hI7jjURJHaghkSH5jqjy41igN-5siUOVvuhiGx3h6jQMgH_oVUnF3ioAjNPxcnqKuaim3OKno4FDtVDOMnBrqxhIe6g7rBfvVvVQpI/s400/operao+bloqueado.png" border="0" /></a><br />O repressor liga-se a uma região do DNA próxima do gene que codifica para a -galactosidase e perto do ponto em que se inicia a transcrição do RNA. É a especificidade do repressor (o repressor tem a capacidade de reconhecer uma sequência específica de DNA, ou seja, um operador específico) que determina que este se ligue ao ponto no DNA próximo do gene que ele controla, e não noutro local ao longo do cromossoma.<br />Estando o repressor ligado ao operador é impedida a transcrição do DNA pela RNA polimerase.<br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJWZGuLn8zidSGHqkmKG7sb26NeOUlYKypqKOJqKqijtLDkfefhE5qqv6KTbqNUuv4dd-dRihsqF_AfMm47hMWvxadTfo_EF1HTwqn4vuRNDY3vLl5sYrBMrH-AFW-ewu1QVdaEiomQsI/s1600-h/operao+funcional.png"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5416268829499368370" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 269px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJWZGuLn8zidSGHqkmKG7sb26NeOUlYKypqKOJqKqijtLDkfefhE5qqv6KTbqNUuv4dd-dRihsqF_AfMm47hMWvxadTfo_EF1HTwqn4vuRNDY3vLl5sYrBMrH-AFW-ewu1QVdaEiomQsI/s400/operao+funcional.png" border="0" /></a><br />Derivados da lactose, ou a própria lactose, podem ligar-se ao repressor, alterando a sua configuração. Assim, este deixa de ter afinidade com o operador, e permite a ligação da RNA polimerase ao promotor,<strong> possibilitando a transcrição do operão</strong>.<br /><br /><br /><br /></div><div align="justify"> </div><div align="justify"><br /><br /> </div><div align="justify"><br /><br /></div><div align="justify"><span style="font-size:180%;color:#cc33cc;"><strong>Operão triptofano <span style="font-size:130%;">em procariontes</span></strong></span></div><div align="justify"><strong><span style="font-size:130%;color:#cc33cc;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZLQb-4l2VjL1t9HrMiNVgBPajSYERghTtzJ0dA3AI2tjNJLLDhjNCz26tfF0e-G28jJnA9fCQ3QAESAJFaPQ5rZcu6mCtPFLnZmc89pvkUTx2e3Q5ImqOw7SApxUlsXA_VPFHqMzQIDk/s1600-h/op+trp.png"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5416284661767058178" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 275px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZLQb-4l2VjL1t9HrMiNVgBPajSYERghTtzJ0dA3AI2tjNJLLDhjNCz26tfF0e-G28jJnA9fCQ3QAESAJFaPQ5rZcu6mCtPFLnZmc89pvkUTx2e3Q5ImqOw7SApxUlsXA_VPFHqMzQIDk/s400/op+trp.png" border="0" /></a></span></strong></div><div align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZLQb-4l2VjL1t9HrMiNVgBPajSYERghTtzJ0dA3AI2tjNJLLDhjNCz26tfF0e-G28jJnA9fCQ3QAESAJFaPQ5rZcu6mCtPFLnZmc89pvkUTx2e3Q5ImqOw7SApxUlsXA_VPFHqMzQIDk/s1600-h/op+trp.png"></a></div><div align="justify">A síntese de triptofano surge relacionada com um mecanismo repressivo. Quando o triptofano está presente na célula liga-se à proteína repressora (que é produzida na sua forma inactiva) activando-a. O complexo formado pelo triptofano e pelo repressor liga-se ao operador, impedindo a transcrição dos genes responsáveis pela produção ds enzimas.<br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhoFTBjTiU4IE_61dqYaXZoAb8INdLW_DOSvF1PITg0m_rAvthy96TDQQDhnxZJ9_6JT4y2embGUgeGyaTpTGFig15hA9H-llcfxcgEpCDW6zOCCUPaRQMRtI9uJcLHgJcm1Og6m-sCA0o/s1600-h/op+trp+funcionl.png"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5416284894769190290" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 262px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhoFTBjTiU4IE_61dqYaXZoAb8INdLW_DOSvF1PITg0m_rAvthy96TDQQDhnxZJ9_6JT4y2embGUgeGyaTpTGFig15hA9H-llcfxcgEpCDW6zOCCUPaRQMRtI9uJcLHgJcm1Og6m-sCA0o/s400/op+trp+funcionl.png" border="0" /></a></div><div align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhoFTBjTiU4IE_61dqYaXZoAb8INdLW_DOSvF1PITg0m_rAvthy96TDQQDhnxZJ9_6JT4y2embGUgeGyaTpTGFig15hA9H-llcfxcgEpCDW6zOCCUPaRQMRtI9uJcLHgJcm1Og6m-sCA0o/s1600-h/op+trp+funcionl.png"></a></div><div align="justify">Na ausência de triptofano, o gene operador fica livre podendo a RNA polimerase ligar-se o promotor e proceder à transcrição dos genes, originando depois, as enzimas necessárias à síntese de triptofano.</span></div>Paulinha e Suzihttp://www.blogger.com/profile/13073143257068096957noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-8976658457768972909.post-91650798029662489522009-12-16T19:31:00.007+00:002009-12-17T17:39:00.020+00:00Quanto ao sangue...<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjGk8S_RUV_DHNgvKJh4WPivuaNz53JJVe0Fquex0aXxauYZmOpiOMxFUsKi1WLO0owtSdlTq8NihwUR_AklcEkF_RZ6IXhNte7rrCx_4QhQ9YdLtyZFfNBslRp9NHWd1ucvrSP29eyc2s/s1600-h/blood.bmp"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5416260813343858354" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 296px; CURSOR: hand; HEIGHT: 400px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjGk8S_RUV_DHNgvKJh4WPivuaNz53JJVe0Fquex0aXxauYZmOpiOMxFUsKi1WLO0owtSdlTq8NihwUR_AklcEkF_RZ6IXhNte7rrCx_4QhQ9YdLtyZFfNBslRp9NHWd1ucvrSP29eyc2s/s400/blood.bmp" border="0" /></a><br /><div align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg0gpgpoUpFQidu2dFPrjVnwS1g6MZNdUj0My5IievY77FDYeezlpOhGtQq-69-aPiqiKHPL_ROK7LZsH6sXaLoghbeky6BxN_LeXjlH8hNLAKE4QH66wWoSIXFAh4ICW5HHeJyTGJfqAE/s1600-h/blood.jpg"><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></a><span style="font-family:trebuchet ms;"><br /></span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Quanto ao nosso <span style="color:#990000;">tipo de sangue</span>, para sua determinação, têm-se em consideração dois sistemas distintos - <span style="font-size:130%;color:#990000;"><strong>sistema ABO e sistema Rhesus</strong></span>.</span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;"></span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;"></span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;">Em primeiro lugar convém ilucidar que existem genes para os quais se têm mais de duas formas alélicas, ou seja, para mesma característica existem mais de duas formas alternativas - <strong><span style="font-size:130%;">alelos múltiplos</span></strong>.</span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;"></span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;"></span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;"></span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;"></span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;font-size:180%;color:#990000;"><strong>Sistema ABO</strong></span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;">No sistema ABO, tal como o próprio nome indica existem três alelos para a mesma característica. Como tal existem desde logo três fenótipos possíveis, no entanto ainda se verifica co-dominância entre A e B. </span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;"></span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;"></span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;">É possível, então, distinguir quatro <strong><span style="font-size:130%;color:#990000;">tipos de grupos sanguíneos</span></strong> (A, B, AB e O), cuja classificação se baseia essencialmente nos <strong><span style="color:#990000;">tipos de aglutinogénios (ou antigenes) presentes nas hemácias</span></strong>. </span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;">A=B</span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;">A>O</span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;">B>O</span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;"></span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;"></span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;"></span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;"></span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;"><strong>No plasma existem aglutininas (anticorpos) compatíveis com os aglutinogénios das hemácias</strong>. </span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;">Por exemplo, quando o aglutinogénio A está presente nas hemácias, não pode existir no plasma a aglutinina anti-A, porque desencadear-se-ia uma reacção de aglutinação nas hemácias. </span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;">Da mesma forma, hemácias com o aglutinogénio B reagirão com aglutininas anti-B. </span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;">Estas descobertas levaram à formulação da "Lei de Landsteiner", segundo a qual no plasma de pessoas do grupo A, estão presentes aglutininas anti-B; no plasma de indivíduos do grupo B existem aglutininas anti-A; os indivíduos do grupo AB não possuem nenhumas das aglutininas e os indivíduos do grupo O possuem os dois tipos de aglutininas.</span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;"></span></div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;"></span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;"></span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;"></span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;font-size:180%;color:#990000;"><strong>Sistema Rhesus</strong></span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;">O <strong><span style="color:#990000;">factor Rhesus</span></strong> ou Rh é um antigene localizado na superfície das hemácias e que, como resposta imunitária induz a produção de um <strong><span style="color:#990000;">anticorpo: anti-Rh</span></strong>.</span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;">Os indivíduos que possuem este antigene denominam-se Rh+ e podem ser homozigóticos (Rh+Rh+) ou heterozigóticos (Rh+Rh-), e não possuem aglutininas anti-Rh.</span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;">Os indivíduos que não possuem o factor Rhesu denominam-se Rh- e são homozigóticos (Rh-Rh-) e geralmente possuem aglutininas anti-Rh.</span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;"></span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;"></span></div><br /><div align="justify"></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;">Quanto a <strong><span style="font-size:130%;color:#990000;">transfusões</span></strong> estas informações devem, então, ser tidas em consideração. O <strong><span style="color:#990000;">receptor universal</span></strong>, quanto ao sistema ABO é o <span style="color:#990000;"><strong>tipo AB</strong></span> uma vez que não possui aglutininas; quanto ao <strong><span style="color:#990000;">dador universal é o tipo O</span></strong>.</span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;">No sistema Rhesus apenas os indivíduos Rh+ podem receber de qualquer dador (Rh+ ou Rh-), sendo que existem já precauções tomadas em situações como partos de mães Rh- que dão à luz filhos Rh+ uma vez que a vida de um próximo filho estaria posta em risco, pois no organismo materno formam-se anticorpos anti-Rh aquando do contacto do sangue da mãe com o sangue do bebé <strong>(eritroblastose fetal).</strong></span></div>Paulinha e Suzihttp://www.blogger.com/profile/13073143257068096957noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8976658457768972909.post-36293043238289755552009-12-16T18:51:00.004+00:002009-12-16T19:30:13.125+00:00HEREDITARIEDADE HUMANA<div align="justify"><br /></div><div align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEijazUK_cxUOeNkuzU_jGAPGCB-n6f2r0NM42CHtLBnRqZj-wiKAFdjTGglm3FoGUHlfcsrqYQyTYDQzy5Wfy_5oNlOyh88ecPVZgmYzB0rnlgT8VLpdI7TNHZtBf2iUlNxJ5REI1-rr2I/s1600-h/people.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5415910739198560114" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 300px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEijazUK_cxUOeNkuzU_jGAPGCB-n6f2r0NM42CHtLBnRqZj-wiKAFdjTGglm3FoGUHlfcsrqYQyTYDQzy5Wfy_5oNlOyh88ecPVZgmYzB0rnlgT8VLpdI7TNHZtBf2iUlNxJ5REI1-rr2I/s400/people.jpg" border="0" /></a><br /><br /><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:180%;color:#cc9933;"><strong>Hereditariedade Autossómica</strong></span></div><br /><br /><br /><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Consiste na transmissão de características cujos genes se situam nos <strong>autossomas</strong>, ou <strong>cromossomas somáticos</strong>.</span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;"></span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;">Pode considerar-se a <strong><span style="font-size:130%;">transmissão autossómica recessiva</span></strong> e a <strong><span style="font-size:130%;">transmissão autossómica dominante</span></strong>.</span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;"></span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;">A <strong><span style="font-size:130%;color:#cc9933;">transmissão hereditária de um alelo autossómico recessivo</span></strong> caracteriza-se por:</span></div><br /><ul><br /><li><div align="justify">Os homens e as mulheres são igualmente afectados; </div></li><br /><li><div align="justify">A anomalia não aparece em todas as gerações;</div></li><br /><li><div align="justify">Dois progenitores fenotipicamente normais poderem originar descendentes afectados;</div></li><br /><li><div align="justify">Dois progenitores afectados originam toda a descendência afectada também;</div></li><br /><li><div align="justify">Os indivíduos heterozigóticos não manifestam a característica.</div></li></ul><br /><p align="justify">Exemplos de doenças transmitidas desta forma são a fenilcetonúria e o albinismo.</p></div><div align="justify"> </div><div align="justify"><br /></div><p align="justify"></p><div align="justify"><br /></div><p align="justify">A <strong><span style="font-size:130%;color:#cc9933;">transmissão hereditária de um alelo autossómico dominante</span></strong> caracteriza-se por:</p><ul><p align="justify"> </p><li><div align="justify">Os homens e as mulheres são igualmente afectados;</div></li></ul><ul><li><div align="justify">A anomalia tende a manifestar-se em todas as gerações;</div></li></ul><ul><li><div align="justify">Não ocorrem descendentes com a anomalia quando ambos os progenitores são normais;</div></li></ul><ul><li><div align="justify">Quando um indivíduo manifesta a anomalia, pelo menos um dos progenitores também a possui;</div></li></ul><ul><li><div align="justify">Quando um dos elementos do casal tem a anomalia, aproximadamente metade da sua descendência pode ser afectada;</div></li></ul><ul><li><div align="justify">Indivíduos hererozigóticos manifestam a carcterística.</div></li></ul><div align="justify"><br /></div><p align="justify">Exemplos de doenças transmitidas desta forma são a polidactilia e a doença de Huntington.</p><div align="justify"><br /></div><p align="justify"></p><div align="justify"><br /></div><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;"></span></div><div align="justify"><br /></div><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;"></span></div><div align="justify"><br /></div><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;font-size:180%;color:#cc9933;"><strong>Hereditariedde ligada ao Sexo</strong></span></div><div align="justify"><br /></div><div align="justify"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5415917008007426002" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 220px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhf_qDTNIy4E9DHX9eAwFMQOgFFIxozWStX1Kl1U8KdcbFHEVF-RNZ2Pi-Zw7r3Ni5l4quzLPqZ1oQzZ84KT9vvZcxqQBa-XzE4Of25uQ3Qjs_HcEKmIWD1_i-GYROTnOTwYoMtF83ZgJ8/s400/man+woman.jpg" border="0" /><br /></div><div align="justify">caracteriza-se por:</div><ul><li><div align="justify">na mulher, um alelo recessivo só se manifesta em caso de homozigotia;</div></li></ul><ul><li><div align="justify">no homem, o alelo presente no cromossoma X manifesta-se, seja recessivo ou dominante;</div></li></ul><ul><li><div align="justify">é, então, mais frequente manifestar-se uma característica recessiva num homem do que numa mulher.</div></li></ul><p align="justify">Exemplos deste tipo de transmissão hereditária são o daltonismo e a hemofilia (ambas recessivas).<br /></p><p align="justify"> </p>Paulinha e Suzihttp://www.blogger.com/profile/13073143257068096957noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8976658457768972909.post-85126812087379912972009-12-16T18:13:00.008+00:002009-12-16T18:53:52.458+00:00Ligação factorial<div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Os genes que se dispõem linearmente ao longo do mesmo cromossoma dizem-se <span style="font-size:180%;color:#ff6666;"><strong>genes ligados factorialmente</strong></span> e constituem um grupo de ligação factorial, sendo transmitidos em conjunto aos descendentes. </span></div><br /><br /><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Esta previsão foi amplamente confirmada nas <em><span style="font-size:130%;">Drosophilas Melanogaster</span></em>.</span></div><br /><br /><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">No caso considerado cruzaram-se indivíduos de<span style="color:#ff6666;"> <strong><span style="font-size:130%;">duas linhas puras</span></strong></span> com características antagónicas.</span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Desse cruzamento surgiu uma <span style="font-size:130%;color:#ff6666;"><strong>F1 diibrida</strong></span>. Os resultados na F2 não foram os esperados, ou seja, não surgiram na proporção 9:3:3:1 mas na <strong><span style="font-size:180%;color:#ff6666;">proporção 3:1</span></strong> (típica de monoibridismo).</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Estes resultados <span style="font-size:130%;"><strong>não estão de acordo com as Leis de Mendel</strong></span> para um cruzamento F1XF1 em diibridismo.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Realizou-se então o cruzamento-teste com os descendentes diibridos, ou seja, cruzaram-se descendentes diibridos com <em>Drosophila melanogaster </em>recessivas para as duas características em questão. </span></div><br /><span style="font-family:trebuchet ms;"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5415905657434113106" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 184px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjo4LijZEoXIPcY-rmhvptScpBf7mKsl8VgR88nOlIEwwF8R7IXhyphenhyphenAkKrozgNp7_vS4yEij1M8tO2Mp8aj7DX-1d4YTpMtY1o-BM9Mzqv7_rthq08ZIqQs0E89RIoYMTnmMNbzRyfVN1-0/s400/dro.png" border="0" /><br /></span><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Os resultados observados foram: 50% da descendência possuía as duas características recessivas e os restantes 50% as duas carcterística negativas. </span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"><br /></span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:180%;color:#ff6666;"><strong>MAS PORQUE RAZÃO OS DIIBRIDOS SÓ FORMARAM, NESTE CASO, DOIS TIPOS DE GÂMETAS?</strong></span></div><br /><ul><br /><li><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Os genes que condicionam o corpo negro e asas vestigiais, estão situados no mesmo cromossoma, em locis diferentes, <strong><span style="font-size:130%;">sendo transmitidos em bloco</span></strong>;</span></div></li><br /><li><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Os genes que se <strong><span style="font-size:130%;">situam no mesmo cromossoma</span></strong> , estão <strong><span style="font-size:130%;">ligados factorialmente</span></strong>, transmitindo - se à descêndencia em conjunto, <strong><span style="font-size:180%;">não ocorrendo segregação independente</span></strong>. </span></div></li></ul><p align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Repare-se que está ainda a desprezar-se a ocorrência de <strong><span style="color:#ff6666;">crossing-over</span></strong>, pois quando este ocorre <strong><span style="color:#ff6666;">genes ligados factorialmente podem ser transmitidos em separado</span></strong>.</span></p>Paulinha e Suzihttp://www.blogger.com/profile/13073143257068096957noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8976658457768972909.post-10852036778788148612009-11-17T22:03:00.002+00:002009-12-16T18:55:23.918+00:00Hereditariedade ligada aos cromossomas sexuais<div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"><span style="font-size:180%;color:#339999;"><strong>Thomas H. Morgan</strong></span>, embriologista da universidade da Columbia (EUA), a partir de 1910 levou a cabo importantes estudos sobre hereditariedade na mosca da fruta - <em>drosophila melanogaster.</em></span></div><br /><br /><div align="justify"><br /><br /></div><div align="justify"><em><span style="font-family:trebuchet ms;"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5405197903398202034" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 213px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjkEVy4K4Vz_zwuV8stJWE22N7IKPztevyNba-AKXpwIjr6xJxFFHNexPopVlPdif4Cl2qdqZP3gSj1bFSa1hxuZyOgo1qNnUxVlLfefeFnuqWKtIDdnHDzgVlHdm2-Q6jH6G4DO-Fz_Cw/s400/moscas.png" border="0" /></span></em></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"><br /></span></div><br /><br /><br /><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Na natureza, estas moscas apresentam <span style="color:#339999;"><strong>olhos vermelhos, corpo cinzento e asas longas</strong></span> - <strong><span style="font-size:130%;color:#00cccc;">forma selvagem</span></strong>, no entanto existem outras formas alternativas, como <span style="color:#339999;"><strong>olhos brancos, corpo negro e asas vestigiais.</strong></span><br /></span></div><br /><br /><br /><p align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></p><br /><br /><br /><p align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Este investigador cruzou uma <span style="font-size:130%;color:#339999;"><strong>fêmea de olhos vermelhos</strong></span> e um <span style="color:#339999;"><strong>macho de olhos brancos</strong></span>, e na <strong><span style="font-size:130%;color:#339999;">geração F1</span></strong> obteve um <span style="color:#00cccc;">grupo uniforme e de olhos vermelhos</span> - factor dominante. até aqui nada a acrescentar às descobertas de Mendel.</span></p><br /><br /><p align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg1AyajaIjPnbzAN4L9nILb3iQ9xvpsQ41UanSJLoPnMthXfH4hgfxP7V9yJ1IZAmVMQGQxRPNM9YWgjZlRkfqyjXw_iPB1t4VBg8ntqbbHmDL5Uk8CxpFUzo4dPfDMOpCe-DjJhINJI1s/s1600/moscas1.png"><span style="font-family:trebuchet ms;"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5405198948928610178" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 289px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg1AyajaIjPnbzAN4L9nILb3iQ9xvpsQ41UanSJLoPnMthXfH4hgfxP7V9yJ1IZAmVMQGQxRPNM9YWgjZlRkfqyjXw_iPB1t4VBg8ntqbbHmDL5Uk8CxpFUzo4dPfDMOpCe-DjJhINJI1s/s400/moscas1.png" border="0" /></span></a></p><br /><br /><br /><p align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></p><br /><br /><br /><p align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">No entanto, quando procedeu ao cruzamento de uma <span style="font-size:130%;color:#339999;"><strong>fêmea de olhos brancos</strong></span> e um <strong><span style="font-size:130%;color:#339999;">macho de olhos vermelhos</span></strong> verificou que na geração F1 ocorriam <strong><span style="color:#00cccc;">fêmeas apenas de olhos vermelhos e machos apenas de olhos brancos.</span></strong></span></p><br /><br /><br /><p align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></p><br /><br /><br /><p align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Esta situação explica-se com o facto de <span style="color:#00cccc;">o alelo responsável pela cor branca dos olhos</span> da mosca se localizar no <span style="font-size:130%;color:#339999;"><strong>cromossoma X</strong></span>.</span></p><br /><br /><br /><p align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Para que se compreenda este tipo de transmissão hereditária é essencial que se tenham presentes os processos que ocorrem culminando na origem de uma nova vida - meiose e fecundação. A meiose origina quatro células com metade da informação genética que possuía a célula-mãe, ou seja, são portadoras de apenas um cromossoma de cada par de homólogos; quanto è fecundação é a fusão de dois gâmetas originando assim a primeira célula de uma vida que começa.</span></p><br /><br /><p align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">No caso do Homem em específico, o sexo é determinado pelos cromossomas do <span style="font-size:180%;color:#3333ff;"><strong>23º par</strong></span>, os heterossomas. Em caso de homozigotia - <span style="font-size:180%;color:#000099;"><strong>XX</strong></span> - verifica-se o <span style="font-size:130%;color:#000099;"><strong>sexo feminino</strong></span> e em caso de heterozigotia - <strong><span style="font-size:180%;color:#000099;">XY</span></strong> - o <strong><span style="font-size:130%;color:#000099;">masculino</span></strong>.</span></p><br /><br /><p align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;">Sendo assim é fácil concluir que o sexo de uma criança é determinado pelo cromossoma sexual transportado pelo espermatozóide, uma vez que o óvulo possui sempre o cromossoma X.</span></p><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-Jxj9qNTcpHOmJ8pWckDJOhRnXkxnoG7KoLl7E66fYMmqg3nvpWHtEyr_z3vGc_Xz7e5Mgb5oSQYd28tPx3Yx7krmGQagf0GxY929VWizz89KT3XfiYdFZnqa_1gpO04-o8M66gbDEpU/s1600-h/cromo.png"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5415897749877079858" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 275px; CURSOR: hand; HEIGHT: 340px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-Jxj9qNTcpHOmJ8pWckDJOhRnXkxnoG7KoLl7E66fYMmqg3nvpWHtEyr_z3vGc_Xz7e5Mgb5oSQYd28tPx3Yx7krmGQagf0GxY929VWizz89KT3XfiYdFZnqa_1gpO04-o8M66gbDEpU/s400/cromo.png" border="0" /></a><br /><br /><p align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">É também importante reter que os cromossomas X e Y não são totalmente homólogos, contendo apenas uma parte em três com genes alelos.</span></p><br /><br /><br /><p align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;">Estando então relembrados estes conceitos passam anomear-se os <span style="color:#336666;"><strong><span style="font-size:130%;">genes situados nos cromossomas sexuais</span></strong>:</span></span></p><ul><li><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;color:#336666;">genes ligados o sexo<span style="color:#000000;">, que são os genes do segmento não homólogo de X;</span></span></div></li><li><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;color:#336666;">genes holândricos<span style="color:#000000;">, situados no segmento não homólogo de Y;</span></span></div></li><li><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;color:#336666;">genes parcialmente ligados ao sexo<span style="color:#000000;">, localizados no segmento homólogo de X e Y.</span></span></div></li></ul>Paulinha e Suzihttp://www.blogger.com/profile/13073143257068096957noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8976658457768972909.post-7665259449906119662009-11-17T21:50:00.001+00:002009-12-16T17:50:41.690+00:00Co-dominância e Dominância incompleta<div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"><br /></span></div><span style="font-family:trebuchet ms;"></span><br /><div align="justify"><a href="http://www.oconsolador.com.br/ano2/83/espiritismoparacriancas2.jpg"><span style="font-family:trebuchet ms;"><img style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 243px; CURSOR: hand; HEIGHT: 230px" alt="" src="http://www.oconsolador.com.br/ano2/83/espiritismoparacriancas2.jpg" border="0" /></span></a><br /><span style="font-family:trebuchet ms;"><strong><span style="font-size:180%;color:#00cccc;">Co- dominância</span></strong> ocorre quando os <span style="color:#339999;"><strong>dois alelos</strong></span> do genótipo <span style="color:#339999;"><strong>se manifestam completamente no fenótipo</strong></span>.</span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;"></span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;"></span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;"></span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;"></span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;"></span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;"></span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;"></span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;"></span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;"></span></div><br /><p align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"><span style="font-size:180%;color:#ff99ff;"><strong></strong></span></span></p><br /><p align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"><span style="font-size:180%;color:#ff99ff;"><strong></strong></span></span></p><br /><p align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"><span style="font-size:180%;color:#ff99ff;"><strong></strong></span></span></p><br /><p align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"><span style="font-size:180%;color:#ff99ff;"><strong></strong></span></span></p><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhviEo9zPtdLFmufljArmc1YPxouAR_u6VCDB-TIUAMJfmNS3ck2ueYuqInpf5pQrtvQITBEXICwLu2eT7D67CQbVF3ZWpqcBHnB7NkgCxCUMsWplMO2SAN6mn14PTYxoBBThep6YAGaS8/s1600/dom+incompleta.png"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5405196348833955298" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 305px; CURSOR: hand; HEIGHT: 352px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhviEo9zPtdLFmufljArmc1YPxouAR_u6VCDB-TIUAMJfmNS3ck2ueYuqInpf5pQrtvQITBEXICwLu2eT7D67CQbVF3ZWpqcBHnB7NkgCxCUMsWplMO2SAN6mn14PTYxoBBThep6YAGaS8/s400/dom+incompleta.png" border="0" /></a><br /><p align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"><span style="font-size:180%;color:#ff99ff;"><strong></strong></span></span></p><br /><p align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"><span style="font-size:180%;color:#ff99ff;"><strong>Dominância incompleta</strong></span> ocorre quando surgem <span style="color:#ff99ff;"><strong>indivíduos heterozigóticos intermédios</strong></span> quanto à característica, ou seja, quando <span style="color:#ff99ff;"><strong>os dois alelos se manifestam parcialmente</strong> </span><span style="color:#000000;">originando um terceiro fenótipo</span>. </span></p>Paulinha e Suzihttp://www.blogger.com/profile/13073143257068096957noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8976658457768972909.post-74576625527398955212009-11-17T21:08:00.000+00:002009-11-17T21:47:40.628+00:00Estudos de Mendel<div align="justify"><br /> </div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Mendel iniciou os seus trabalhos com a análise da transmissão de um só característica - <strong><span style="font-size:180%;color:#993399;">monoibridismo</span></strong>.</span><span style="font-family:trebuchet ms;"><br /></span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Começou, inicialmente, por criar <strong><span style="font-size:180%;color:#993399;">linhas puras</span></strong> relativamente a uma característica, por exemplo, a cor da flor da ervilheira - branca ou roxa. Ou seja, Mendel <strong><span style="color:#993399;">isolou indivíduos</span></strong> que, cruzados entre si <strong><span style="color:#993399;">originavam descendência uniforme e semelhante entre si e aos progenitores</span></strong> em relação a essa característica. </span><span style="font-family:trebuchet ms;"><br /></span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Apartir destas <strong><span style="font-size:130%;color:#993399;">linhas puras</span></strong>, Mendel efectuou <strong><span style="font-size:180%;color:#993399;">cruzamentos parentais</span></strong>, em que os progenitores apresentavam fenótipo antagónico em relação à característica considerada. </span><span style="font-family:trebuchet ms;"><br /></span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"><img style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 255px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhePetj_eDDe2UZ_Jpo9zwHm0gRQ8Bnkrf5UUi8VR9ThO4E1yZ5psEEDG90po3cyb2uNEvVTdZN69bb_8c81ODAormfC-3Vs-Ogv2auuNYu9769_1Q98rB8pgrIRBb58nOS70YjBQZZom_r/s400/resultados+obtidos+por+mendel.bmp" border="0" /></span><br /></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Para efectuar estes cruzamentos, Mendel recorreu à <strong><span style="font-size:180%;color:#993399;">polinizaç<span style="color:#993399;">ão</span> cruzada.</span></strong> Recolheu depois as sementes produzidas pelas plantas, semeou-as e verifcou que todas origiram ervilheiras de flor roxa. Esta geração denomina-se <strong><span style="color:#663366;"><span style="color:#993399;"><span style="font-size:130%;">geração F1</span> ou</span> </span><span style="color:#993399;"><span style="font-size:130%;">híbridos da primeira geração</span>.</span></strong><br /></span></div><br /><div align="justify"><br /> </div><p align="justify"><span style="color:#333333;"><span style="font-family:trebuchet ms;">Deixou depois que os híbridos se autopolinizassem, procedeu da mesma forma e verificou que as sementes origiravam <strong><span style="font-size:130%;color:#993399;">plantas com flores roxas e plantas com flores brancas</span></strong> na <strong><span style="font-size:180%;color:#993399;">proporção (fenotípica) aproximada de 3:1.</span></strong></span></span></p><p align="justify"><br /> </p><p align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"><span style="color:#333333;">Para além da cor Mendel estudou mais seis pares de caracteres:</span><br /></span></p><span style="font-family:trebuchet ms;"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5405187334231514674" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 414px; CURSOR: hand; HEIGHT: 290px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1xGhls_HwoUGNrB0-tI-vcUa7slkvXE9i-bVo7TYp_5v5KnEfB3kbo34aSrTjcffPnKCWW5HJiY-4EOT93vzSvt3fXM1pXcULCjB_S_wd5Etbvc46C7Uh2y_m7Du3aDQ4Kwc6Ot9WbCk/s400/mendel.png" border="0" /><br />Descobriu então que em cada par de factores, para cada característica, existe um <span style="font-size:180%;color:#993399;"><strong>factor dominante</strong></span> e um <strong><span style="font-size:180%;color:#993399;">factor recessivo</span></strong>.<br /></span><br /><br /><br /><br /><span style="font-family:trebuchet ms;"><br /><br /></span><br /><br /><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Mendel debruçou-se, depois, sobre a transmissão hereditária de duas características, de dois pares de genes alelos portanto - <span style="font-size:180%;color:#ffcc33;"><strong>diibridismo</strong></span>.</span><br /></div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjGujM-eL9iJnl4rDQJjKDPvbpCtp2Yko9GLH7TMu9fVQXdeI2ZLSOZXGKP6s7jEvRBvTXaF669CxT-hPCq0XmXM0-_azHBGPBB8otRQV3KETTuiWf8IpSodUztjQJfzaffb53IpL8giHs/s1600/1.png"><span style="font-family:trebuchet ms;"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5405189658472619458" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 279px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjGujM-eL9iJnl4rDQJjKDPvbpCtp2Yko9GLH7TMu9fVQXdeI2ZLSOZXGKP6s7jEvRBvTXaF669CxT-hPCq0XmXM0-_azHBGPBB8otRQV3KETTuiWf8IpSodUztjQJfzaffb53IpL8giHs/s400/1.png" border="0" /></span></a><span style="font-family:trebuchet ms;"><br /></span><br /><br /><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Cruzou, então, duas linhas puras: plantas que produzem <strong><span style="font-size:130%;color:#ffcc33;">sementes amarelas e lisas</span></strong> com plantas que produzem sementes <strong><span style="font-size:130%;color:#ffcc33;">verdes e rugosas.</span></strong></span></div><br /><span style="font-family:trebuchet ms;"></span><br /><br /><span style="font-family:trebuchet ms;"></span><br /><br /><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Os híbridos resultantes desse cruzamento são, induvitavelmente, <strong><span style="font-size:130%;color:#ffcc33;">heterozigóticos</span></strong>, e fenotipicamente manifestam as características correspondentes aos alelos dominantes: <strong><span style="font-size:130%;color:#ffcc33;">semente amarela e lisa</span></strong>.</span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;"></span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;">Na geração F2 surgem: <strong><span style="color:#ffcc33;">sementes amarelas e lisas, sementes amarelas e rugosas, sementes verdes e lisas e sementes verdes e rugosas</span></strong>, na <span style="font-size:180%;color:#ffcc33;"><strong>proporção fenotípica 9:3:3:1</strong><span style="font-size:100%;color:#666666;">, aproximadamente.</span></span></span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5405189940089927602" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 275px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiiYH5bUiSad6qY3enO_W9VXifH87jiR12Op6ptBUe6WWIEb3tjxo9nyeQiwP_pBKoBgWEqM3CxiW7eItdHFzQZQLRgkQoRb-LvQ2wla2xzbfmo8QC0iU-tF7RcN3L6Kxhyphenhyphen_Bh93Fw-VVg/s400/2.png" border="0" /></span></div>Paulinha e Suzihttp://www.blogger.com/profile/13073143257068096957noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8976658457768972909.post-80949929294543976482009-11-17T20:49:00.001+00:002009-12-16T18:33:03.157+00:00Gregor Mendel<div align="justify"><a href="http://www.institucional.us.es/darwin09/Gregor%20Mendel.gif"><img style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 336px; CURSOR: hand; HEIGHT: 525px" alt="" src="http://www.institucional.us.es/darwin09/Gregor%20Mendel.gif" border="0" /></a><br /></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"><strong><span style="font-size:180%;color:#33cc00;">Gregor Mendel</span></strong> <span style="color:#999900;">nasceu a 20 de julho de 1822</span>, num pequeno povoado chamado Heinzendorf, na actual Áustria. Foi batizado com o nome de Johann Mendel, mudando o nome para Gregor após ingressar para a ordem religiosa dos agostinianos. Foi ordenado sacerdote no ano de 1847. </span></div><div align="justify"><br /></div><p align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Entre os anos de 1851 e 1853 estudou História Natural na Universidade de Viena. Neste curso, adquiriu muitos conhecimentos que seriam de extrema importância para o desenvolvimento de suas teorias (leis). </span></p><div align="justify"><br /></div><p align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Aproveitou também os conhecimentos adquiridos do pai, que era jardineiro, para começar a fazer pesquisas com árvores frutíferas. Em 1856 já fazia pesquisas com ervilhas, nos jardins do monastério. </span></p><div align="justify"><br /></div><p align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"><strong><span style="font-size:130%;color:#33cc00;">A sua teoria principal era a de que as características das plantas</span></strong> (cores, por exemplo) <strong><span style="color:#33cc00;">deviam-se a elementos hereditários</span></strong> (atualmente conhecidos como genes). </span></p><div align="justify"><br /></div><p align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"><span style="color:#999900;">Morreu no dia 6 de janeiro de 1884</span> sem que tivesse, em vida, os seus estudos reconhecidos. Somente no começo do século XX alguns pesquisadores verificaram a importância das descobertas de Mendel para o mundo da genética.</span></p><div align="justify"></div><div align="justify"><br /></div><p align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:180%;color:#999900;"><strong></strong></span></p><div align="justify"><br /></div><p align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:180%;color:#999900;"><strong></strong></span></p><div align="justify"><br /></div><p align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:180%;color:#999900;"><strong>As Leis de Mendel</strong></span></p><div align="justify"><br /></div><p align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"><strong><span style="font-size:130%;color:#33cc00;">Primeira Lei (Lei da Segregação Factorial) -></span></strong> explica que na fase de formação dos gametas, os pares de fatores se segregam, existindo a mesma probabilidade de o gâmeta transportar um ou outro alelo para a característica em causa.</span></p><div align="justify"><br /></div><p align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"><strong><span style="font-size:130%;color:#33cc00;">Segunda Lei (Lei da Segragação Independente de Factores) -></span></strong>explica que cada uma das características puras de cada variedade (cor, rugosidade da pele, etc) se transmitem para uma segunda geração de maneira independente entre si, ou seja, que a segragação dos alelos é independente aquando da formação dos gâmetas. </span></p><p><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></p><p><span style="font-family:trebuchet ms;"></p><p align="justify"><br /></p></span>Paulinha e Suzihttp://www.blogger.com/profile/13073143257068096957noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-8976658457768972909.post-21020115736434329802009-11-17T20:11:00.000+00:002009-11-17T20:49:10.125+00:00Reprodução Assistida<a href="http://imagem.vilamulher.terra.com.br/interacao/original/52/inseminacao-artificial-52-15.jpg"><img style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 466px; CURSOR: hand; HEIGHT: 366px" alt="" src="http://imagem.vilamulher.terra.com.br/interacao/original/52/inseminacao-artificial-52-15.jpg" border="0" /></a><br /><br /><br /><br /><div align="justify">A <span style="font-size:180%;color:#003300;"><strong>infertilidade</strong></span> consiste na <strong><span style="color:#003300;">incapacidade temporária ou permanente em conceber um filho</span></strong> ou em <span style="color:#003300;"><strong>levar a termo uma gravidez até ao momento do parto</strong></span>. Esta realidade constitui-se como um problema cada vez mais comum, sendo resultado de <strong><span style="color:#003300;">factores internos</span></strong> ou de <strong><span style="color:#003300;">contributos inconscientes do ser humano</span></strong> afectando <span style="color:#003300;"><strong>homens e mulheres.<br /></strong></span><br /><a href="http://www.fertilityportugal.com/concern/Infertility_An_Introduction/index.jsp"><span style="color:#ffccff;">http://www.fertilityportugal.com/concern/Infertility_An_Introduction/index.jsp</span></a></div><br /><br /><br /><br /><br /><br /><p><br /> </p><div align="justify"><span style="font-size:180%;color:#003300;"><strong>Inseminação artificial</strong></span></div><br /><br /><div align="justify"><a href="http://bebes.kazulo.pt/5952/inseminacao-artificial---tudo-o-que-precisa-saber.htm"><span style="color:#ffccff;">http://bebes.kazulo.pt/5952/inseminacao-artificial---tudo-o-que-precisa-saber.htm</span></a></div><br /><div align="justify"><br />A Inseminação artificial é um dos processos de <span style="color:#003300;"><strong>procriação medicamente assistida</strong></span> utilizados em situações de infertilidade. </div><br /><br /><div align="justify">Neste processo é permitido recorrer-se a sémen de um terceiro dador, caso os espermatozóides do futuro "pai" possuam anomalias que impossibilitem a fecundação.</div><div align="justify"><br />A inseminação artificial consiste na <span style="font-size:130%;"><span style="color:#003300;"><strong>colocação de forma artificial do sémen do parceiro ou dador no interior do útero da mulher</strong></span>.</span><br /></div><div align="justify">Todo este processo pode ser diferenciado em três etapas: <span style="color:#003300;"><strong>estimulação dos ovários através de substâncias que induzem a ovulação, selecção dos espermatozóides</strong></span> e, por fim, a <strong><span style="color:#003300;">inseminação</span></strong>.<br /></div><div align="justify">É muito importante que a ovulação ocorra de forma eficaz para que se possam conseguir os resultados esperados. A indução da ovulação conduz por vezes ao desenvolvimento de vários óvulos, o que aumenta o risco em 15-20% de <strong><span style="color:#003300;">gravidezes múltiplas</span></strong> (gemelares – mais que um bebé). É importante que a mãe seja previamente informada e que tenha noção desta possibilidade.</div><br />Relativamente ao sémen, é feita a <span style="font-size:130%;color:#003300;"><strong>selecção e concentração dos espermatozóides móveis</strong></span>, visto que a fraca mobilidade dos espermatozóides é um dos factores que podem afectar de forma negativa o consumar de uma gravidez. As amostras de sémen são preparadas através das técnicas de capacitação ou preparação seminal.<br /><br /><br />A terceira etapa consiste no processo de <strong><span style="font-size:130%;color:#003300;">inseminação</span></strong> em si. É neste momento que a mulher é inseminada, todo o processo é realizado durante as consultas e não é necessário qualquer tipo de anestesia. A mulher é geralmente inseminada durante dois dias seguidos, depois de se ter induzido a ovulação.<br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;font-size:180%;color:#003300;"><strong>Fertilização in vitro (FIV)</strong></span></div><br /><br /><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Durante um ciclo de FIV, <strong><span style="font-size:130%;color:#003300;">os óvulos e espermatozóides são colhidos e colocados juntos numa placa de laboratório para fertilização</span></strong>. </span><br /></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">O</span><span style="font-family:trebuchet ms;">s <strong><span style="color:#003300;">medicamentos hormonais</span></strong> são, geralmente, utilizados para ajudar a estimular o desenvolvimento de tantos óvulos quanto possível. </span><br /></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Se os óvulos são <strong><span style="color:#003300;">fertilizados com sucesso</span></strong> em laboratório, eles são transferidos para o <strong><span style="color:#003300;">interior do útero da mulher</span></strong>. <span style="font-size:130%;color:#003300;"><strong>Idealmente, um dos óvulos fertilizados irá implantar-se e desenvolver-se, exactamente como numa gravidez de rotina.</strong></span></span></div><p></p><div align="justify"><br /></div><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;"></span></div><br /><br /><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;"></span></div><br /><br /><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;"></span></div><br /><br /><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;font-size:180%;color:#003300;"><strong>Injecção Intracitoplasmática de um espermatozóide (ICSI)</strong></span></div><br /><div align="justify"><strong><span style="font-family:Trebuchet MS;font-size:180%;color:#003300;"></span></strong></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;color:#ffccff;"><a href="http://www.cienciahoje.pt/25048"><span style="color:#ffccff;">http://www.cienciahoje.pt/25048</span></a></span></div><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;color:#ffccff;"></span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;color:#ffccff;"></span></div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhaOPxQ6_FBiVNxVVZKQ1PYBnVbH6tAcLXZ1HrjOy8z30h9llAVKRbbKgFe4Y-MxnVXM98j3wlLlnCiABOVO_86410GyCfAj3_1dIa1g9KtEvXcO4xlK6JsJB4AOBMxzqf1VnTkreMPaT8/s1600/ICSI.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5405176369172761826" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 330px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhaOPxQ6_FBiVNxVVZKQ1PYBnVbH6tAcLXZ1HrjOy8z30h9llAVKRbbKgFe4Y-MxnVXM98j3wlLlnCiABOVO_86410GyCfAj3_1dIa1g9KtEvXcO4xlK6JsJB4AOBMxzqf1VnTkreMPaT8/s400/ICSI.jpg" border="0" /></a><br /><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Hoje é <strong><span style="font-size:180%;color:#003300;">a melhor técnica de tratamento da infertilidade</span></strong> atingindo até 60% de êxito em mulheres com menos de 35 anos. </span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Esta técnica também permite uma esperança para homens que nunca teriam a possibilidade de ter filhos. </span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Os espermatozóides são obtidos através de colheita natural ou aspiração do epidídimo ou ainda extraídos do testículo. Estes <strong><span style="color:#003300;">espermatozóides são injetados diretamente dentro do óvulo</span></strong> e <strong><span style="color:#003300;">os embriões são implantados no útero</span></strong> através das mesmas técnicas da fertilização in vitro.</span></div><br /><br /><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;"></span></div><br /><br /><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;"></span></div>Paulinha e Suzihttp://www.blogger.com/profile/13073143257068096957noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-8976658457768972909.post-70957032859213633422009-11-17T19:21:00.000+00:002009-11-17T20:11:23.614+00:00Contracepção<div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"><br /></span></div><div align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgc6uvOc_Kmh7_KTsZnCXRBEA_C7R8nYZIxtxQ_To8n8TDP8V1Rgjw8TqrHuO-oJ_noJMV-B_dlvqjRlNjETjZEEM7rWbt856MdacIXohnKVCAivP7UcKq1Y-Y-oxKXkn3nAbKWTjluwOM/s1600/contraceptivos.jpg"><span style="font-family:trebuchet ms;"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5405165851587324354" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 300px; CURSOR: hand; HEIGHT: 360px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgc6uvOc_Kmh7_KTsZnCXRBEA_C7R8nYZIxtxQ_To8n8TDP8V1Rgjw8TqrHuO-oJ_noJMV-B_dlvqjRlNjETjZEEM7rWbt856MdacIXohnKVCAivP7UcKq1Y-Y-oxKXkn3nAbKWTjluwOM/s400/contraceptivos.jpg" border="0" /></span></a><span style="font-family:trebuchet ms;">A contracepção consiste na <strong><span style="font-size:130%;color:#ffcc66;">prevenção voluntária da gravidez</span></strong>, impedindo a fecundação e o início de uma <strong><span style="font-size:180%;color:#ffcc66;">nova vida</span></strong>.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"><br /></span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">São conhecidos actualmente diversos métodos contraceptivos, que se podem dividir em <strong><span style="color:#ffcc66;">métodos naturais</span></strong> e <span style="color:#ffcc66;"><strong>métodos não naturais</strong></span>; do primeiro grupo consta apenas a <strong><span style="font-size:130%;">abstinência periódica</span></strong>, do segundo têm-se ainda os mecânicos (<strong><span style="font-size:130%;">preservativos masculino e feminino, DIU, diafragma</span></strong>) e os químicos (<strong><span style="font-size:130%;">pílula, espermicidas</span></strong>).</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"><br /></span></div><p align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></p><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"><br /></span></div><p align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Sabe-se que<strong><span style="font-size:180%;color:#ffcc66;"> o método contraceptivo mais eficaz é a pílula</span></strong>, com cerca de 99% de eficácia comprovada, em caso de toma correcta.</span></p><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"><br /></span></div><p align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Com tanta oferta, fica à nossa <strong><span style="font-size:180%;color:#000000;">responsabilidade</span></strong> evitar que existam gravidezes não desejadas, não planeadas, não amadas... <strong><span style="font-size:180%;color:#ffcc66;">Futuras crianças tristes</span></strong>...</span></p><p align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"><br /></p></span><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></div><span style="font-family:trebuchet ms;"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5405167224251384898" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 267px; CURSOR: hand; HEIGHT: 400px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhB6RR4bAx7vrLu0PMbEQBw4uopjeNIaZ1jyq0Hq4oOIDJNFuJzY48FJfk1uETOlNF5a-8ZstVoUf9pwuvnV7lY6P8laf9959yFAevrKshU1CVNnorVJMA88YQyc1XQTj_TLxCdNoiW090/s400/bebe+chorar.jpg" border="0" /><br /></span><div align="justify"><br /></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></div>Paulinha e Suzihttp://www.blogger.com/profile/13073143257068096957noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8976658457768972909.post-88875142888732269252009-11-17T19:09:00.000+00:002009-11-17T19:21:52.274+00:00Lactação<div align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZDTLu4rOYL71_NAUXnSkUwZY5MqKtO7mdsabr_tl9xzBT_28gZGC3JGM8AumOM9jkAH8vRKGGsS6fY6PnLfGuJ_GtrtGsc3NP-g8-Q7w_qa8ZoQ420nsYQZudfLxEaySZNJ1U8_bCwbM/s1600/amamentar.jpg"><span style="font-family:trebuchet ms;"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5405153011787561074" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 399px; CURSOR: hand; HEIGHT: 400px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZDTLu4rOYL71_NAUXnSkUwZY5MqKtO7mdsabr_tl9xzBT_28gZGC3JGM8AumOM9jkAH8vRKGGsS6fY6PnLfGuJ_GtrtGsc3NP-g8-Q7w_qa8ZoQ420nsYQZudfLxEaySZNJ1U8_bCwbM/s400/amamentar.jpg" border="0" /></span></a><span style="font-family:trebuchet ms;"><br />A produção do leite é controlada por várias substâncias, entre as quais a hormona <span style="font-size:180%;color:#ff99ff;"><strong>prolactina</strong></span>, que é produzida na hipófise anterior.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Os <strong><span style="font-size:130%;color:#ff99ff;">níveis elevados de estrogénios e progesterona</span></strong> que existem durante a gestação exercem uma <strong><span style="font-size:180%;color:#ff99ff;">retroacção negativa</span></strong> sobre a produção desta hormona, pelo que apenas é segregada após o parto.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Quando esta hormona atinge as <strong><span style="font-size:130%;color:#ff99ff;">glândulas mamárias</span></strong> estas iniciam a sua <strong><span style="font-size:130%;color:#ff99ff;">actividade secretora</span></strong>.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">As glândulas mamárias apenas continuam a segregação se estimuladas pelas <strong><span style="font-size:130%;color:#ff99ff;">sucções do bebé</span></strong>.</span></div><p><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></p><p><span style="font-family:trebuchet ms;"></p><div align="justify"><br /></div></span><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></div>Paulinha e Suzihttp://www.blogger.com/profile/13073143257068096957noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8976658457768972909.post-31518581409176621192009-11-17T18:39:00.000+00:002009-11-17T19:14:45.527+00:00Nova Vida<span style="font-family:trebuchet ms;"><strong><span style="font-size:180%;color:#993300;">O Parto...</span></strong><br /><br /><br /><br /><br /><br /></span><div align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjEjCnwGP-7bRdIRlLprz_WHSNIVxeZ09FmCjJMQieLUoCVsoJ_J3inQQEp5hxIvjLRc2XJte2hid-yrkQdoAE4bIiJDx6Rn8rWrILVKtug4i7vTbsbf0xtWwLjntLnug3ckGsGK9PuL4A/s1600/parto.png"><span style="font-family:trebuchet ms;"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5405148539438901506" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 405px; CURSOR: hand; HEIGHT: 261px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjEjCnwGP-7bRdIRlLprz_WHSNIVxeZ09FmCjJMQieLUoCVsoJ_J3inQQEp5hxIvjLRc2XJte2hid-yrkQdoAE4bIiJDx6Rn8rWrILVKtug4i7vTbsbf0xtWwLjntLnug3ckGsGK9PuL4A/s400/parto.png" border="0" /></span></a><span style="font-family:trebuchet ms;"><br /><br /><br /><br />No último trimestre de gestação uma complexa interacção de hormonas induz o parto.<br /><br /><br />A máxima concentração de <strong><span style="font-size:180%;color:#993300;">estrogénios</span></strong> no sangue materno desencadeia a formação de <strong><span style="font-size:130%;color:#993300;">receptores de oxitocina no utero</span></strong>.<br /><br /><br /><br />A <span style="font-size:180%;color:#993300;"><strong>oxitocina</strong></span> produzida pelo feto e pela hiófise materna estimulam o utero a <strong><span style="font-size:130%;color:#993300;">fortes contracções</span></strong>; estimula também a produção de <span style="font-size:180%;color:#993300;"><strong>prostaglandinas</strong></span> pela placenta, aumentando cada vez mais as contracções num mecanismo de <strong><span style="font-size:130%;color:#993300;">feedback positivo</span></strong>.<br /><br /><br /><br /><br /><br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5405150758049541794" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 135px; CURSOR: hand; HEIGHT: 400px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhpBx06Lx9M5e6kg4N1EE8arG8gWOUdNv937RVYPtGLTEGLeBtdrmbyXxV34SzWPx9E9DqtVnFJUIcRLFRJ7B3tgAVFJ90iAY0V2ZIkgT90HeblqEBR3Q-cHUISbj2bwyjh26TtNxQZHeE/s400/bebe.png" border="0" /> E ... voilà ... o melhor está ainda para vir! Boa sorte aos papás!<br /></span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi3tgkuRbQLkxIcJ5AMLdSxbXm2TS_DJGu9gq9pC6JYt6uYgiiFiate-FyarOZPByHfHntrZnkLmVuPdW303_huQfFdIp50c9msW55Y1s71vdq9xoU94zfMcWTp10d9d3KtR4SqLepdGII/s1600/bebe.png"></a></div>Paulinha e Suzihttp://www.blogger.com/profile/13073143257068096957noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8976658457768972909.post-18134696357642099162009-11-17T18:24:00.000+00:002009-11-17T19:15:02.061+00:00Controle do desenvolvimento embrionário<div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></div><div align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEistBrO6Lv2pWq1bGxEkWPOI4oSg-BnAfO5ToyxKqK6YCPKyjRlW37bEMBNWsl6_e5FVaVlg2I8ab4J1PiVH33LG8gFzEhv_K-mZ1bDMk_dO-i2VnFTwJOzfBbU-6EMiLyszI4T5tk9VDo/s1600/HCG.png"><span style="font-family:trebuchet ms;"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5405141310791275170" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 230px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEistBrO6Lv2pWq1bGxEkWPOI4oSg-BnAfO5ToyxKqK6YCPKyjRlW37bEMBNWsl6_e5FVaVlg2I8ab4J1PiVH33LG8gFzEhv_K-mZ1bDMk_dO-i2VnFTwJOzfBbU-6EMiLyszI4T5tk9VDo/s400/HCG.png" border="0" /></span></a><span style="font-family:trebuchet ms;"> </span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">A hormona gonadotropina coriónica humana (<strong><span style="font-size:180%;color:#000000;">HCG</span></strong>) libertada pelo embrião <strong><span style="font-size:180%;">impede <span style="color:#000000;">a degeneração do corpo amarelo</span></span></strong> (função idêntica à da LH) que continua a produzir <strong><span style="font-size:130%;color:#000000;">estrogénios e progesterona</span></strong> garantindo a manutenção do endométrio e a nidação.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"><strong><span style="font-size:180%;color:#000000;">Elevados valores de HCG</span></strong> no sangue exercem no complexo hipotálamo-hipófise uma <span style="color:#000000;"><strong><span style="font-size:130%;">retroacção negativa</span></strong>, <strong><span style="font-size:180%;">bloqueando o ciclo ovárico</span></strong></span>.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Por volta das <strong><span style="font-size:130%;color:#000000;">8 semanas</span></strong> dá-se um <strong><span style="color:#000000;">declíneo na concentração de HCG</span></strong> e consequentemente o corpo amarelo degenera, ficando a <span style="color:#000000;"><strong><span style="font-size:180%;">produção de estrogénios e progesterona a cargo da placenta</span></strong>. </span><br /></span></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"></span></div>Paulinha e Suzihttp://www.blogger.com/profile/13073143257068096957noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8976658457768972909.post-49150574553531918272009-11-17T17:50:00.000+00:002009-11-17T18:48:49.254+00:00Desenvolvimento Embrionário e Desenvolvimento Fetal<div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgCtgEqbNrxYq8G4ftODvR5msNFgFbd0aAmcg6QfiblKQeBk85uHbXd4mXf9OIs4vxy3LfeLhRA3eCShf0uYAimy9m-AUFl2YYpBQL1JUo-BCKLPTda5guQlEQIW-vVKSoVr7J666nUei4/s400/desenvolvimento+embrionario.jpg"><img style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 300px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgCtgEqbNrxYq8G4ftODvR5msNFgFbd0aAmcg6QfiblKQeBk85uHbXd4mXf9OIs4vxy3LfeLhRA3eCShf0uYAimy9m-AUFl2YYpBQL1JUo-BCKLPTda5guQlEQIW-vVKSoVr7J666nUei4/s400/desenvolvimento+embrionario.jpg" border="0" /></a><span style="font-family:trebuchet ms;"><strong><span style="font-size:180%;color:#993399;">Primeira fase: </span></strong></span><br /><div><div><div align="justify"><strong><span style="font-size:180%;color:#993399;"><br /></span></strong><span style="font-family:trebuchet ms;"><span style="font-size:130%;color:#cc66cc;">da fecundação à formação das três camadas</span> </span></div><br /><div><br /><span style="font-family:trebuchet ms;">O desenvolvimento embrionário tem início com a <span style="color:#cc33cc;">fecundação</span>.</span></div><div align="justify"><br /><span style="font-family:trebuchet ms;">As características do novo indivíduo são determinadas pelos cromossomas herdados nesse momento do pai e da mãe. </span></div><div align="justify"><br /><span style="font-family:trebuchet ms;">O zigoto, guiado pela sua informação genética única, inicia rapidamente a constante <strong><span style="font-size:130%;color:#cc33cc;">divisão</span></strong>, <strong><span style="font-size:130%;color:#cc33cc;">diferenciação</span></strong> e <strong><span style="font-size:130%;"><span style="color:#cc33cc;">migração celu</span><span style="color:#cc33cc;">lar</span></span></strong>, que irão formar todos os tecidos do organismo de forma surpreendentemente precisa. </span></div><div align="justify"><br /><span style="font-family:trebuchet ms;">Com 2-6 dias de idade, o já <span style="color:#cc33cc;"><strong>blastocisto</strong></span> implanta-se na parede do útero - <span style="font-size:130%;color:#cc33cc;"><strong>nidação</strong></span>. Simultaneamente e devido a sucessivas divisões celulares e movimentos de territórios celulares constituem-se 3 grupos de células, 3 camadas - <span style="font-size:130%;color:#cc33cc;"><strong>endoderme</strong></span>, a mais interna; <strong><span style="font-size:130%;color:#cc33cc;">ectoderme</span></strong>, a mais externa; e <span style="font-size:130%;color:#cc33cc;"><strong>mesoderme</strong></span> que se posiciona entre as outras duas. </span><br /></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;">Na segunda semana, depois da nidação, liberta hormonas para que a cavidade uterina se vá especializando com o objectivo de proteger, nutrir, e fornecer as hormonas necessárias ao seu crescimento. </span></div><div align="justify"><br /><span style="font-family:trebuchet ms;">Vão começar a formar-se as estruturas percursoras das membranas fetais e da placenta - ao fim da segunda semana inicia-se uma circulação útero-placentária primitiva. </span></div></div><br /><div></div><br /><div><br /><div><br /> </div><br /><div align="justify"><br /><span style="font-family:trebuchet ms;"><span style="font-size:180%;color:#009900;"><strong><a href="http://www.ultrasom3d.com.br/imagens/1a6semana.jpg"><img style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 385px; CURSOR: hand; HEIGHT: 350px" alt="" src="http://www.ultrasom3d.com.br/imagens/1a6semana.jpg" border="0" /></a>Segunda fase:</strong></span> </span></div><div><br /> </div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"><span style="font-size:130%;color:#009900;">da 3ª à 8ª semana – Período Embrionário</span> </span></div><span style="font-family:trebuchet ms;"><div align="justify"><br />Neste período, estabelece-se o eixo do corpo e <strong>cada uma das três camadas</strong> principais: ectoderme, mesoderme e endoderme, <strong>dá origem aos seus próprios <span style="color:#009900;">tecidos e sistemas de órgãos. </span></strong></div><div><br /></div><div align="justify">O<strong><span style="color:#009900;"> sistema vascular e o coração</span></strong>, permitem que o seu sangue, que não se mistura com o da mãe, flua e nutra os tecidos em rápido crescimento.</div><div><br /></div><div align="justify">As fundações do <span style="color:#009900;"><strong>sistema nervoso</strong></span> estão estabelecidas. O <span style="color:#009900;"><strong>cérebro</strong></span> já está a formar-se, e formadas a vesículas encefálicas, toma proporções do adulto. </div><div><br /></div><div align="justify">Os <strong><span style="color:#009900;">olhos</span></strong> começaram a desenvolver-se. </div><div><br /></div><div align="justify">Surgem e evoluem os <span style="color:#009900;">pulmões, intestino e estômago, a glândula pituitária, dentes e gengivas, pele e pêlos. </span></div><div><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi82TG7d1V5X1uNXbByHFqc4Kx5HPrIMm9d6EVhG4nFIsaMGdJeCDykd8zamR8U6_QzC7tEfxbb1hCSd5MIDt2EwYCS-cA0TcFmiRWu0f-UobMjh7FI04D3IZX4_IF9kp3Z9-H8U5yRrB4/s1600/gravida.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5405145955434007506" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 265px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi82TG7d1V5X1uNXbByHFqc4Kx5HPrIMm9d6EVhG4nFIsaMGdJeCDykd8zamR8U6_QzC7tEfxbb1hCSd5MIDt2EwYCS-cA0TcFmiRWu0f-UobMjh7FI04D3IZX4_IF9kp3Z9-H8U5yRrB4/s400/gravida.jpg" border="0" /></a><br /></div><div align="justify">Formam-se os membros, o esqueleto e outros tecidos estruturais:<strong><span style="color:#009900;"> o embrião mexe-se e reage a estímulos</span></strong>. </div><div><br /><br /></div><div align="justify">A <span style="color:#009900;">boca, orelhas e nariz</span> desenvolvem-se e podem fazer lembrar traços de família. </div><div align="justify"> </div><div align="justify">Epitélio sensorial surge e torna, entre outros, os lábios sensíveis ao toque. </div><div align="justify"> </div><div align="justify"><span style="color:#009900;"><span style="font-size:130%;"><strong>À oitava semana estão formados os órgãos</strong>,</span></span> estabelecidas as principais características da forma do corpo. </span></div><div><br /><br /></div><div align="justify"></div><div><br /> </div><div><br /> </div><div align="justify"><br /><span style="font-family:trebuchet ms;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEioKTeP5Bcfc6YXoSUPXX4GUhthpBQNcPzS2SfYlxjqUgAu6NOIqUEDl8koS92szh1Uab2NBX1emjHRYSGA0QlUQUwJEjlc6IUSBVib2E6vzqm-cE36RQ0gO0rsEBn5V2eL3tFm9E540cE/s1600/desenv.png"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5405138119431086354" style="FLOAT: right; MARGIN: 0px 0px 10px 10px; WIDTH: 400px; CURSOR: hand; HEIGHT: 175px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEioKTeP5Bcfc6YXoSUPXX4GUhthpBQNcPzS2SfYlxjqUgAu6NOIqUEDl8koS92szh1Uab2NBX1emjHRYSGA0QlUQUwJEjlc6IUSBVib2E6vzqm-cE36RQ0gO0rsEBn5V2eL3tFm9E540cE/s400/desenv.png" border="0" /></a><span style="color:#ff0000;"><span style="font-size:180%;"><strong>Terceira fase:</strong></span> </span></span></div><div><br /></div><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;color:#ff0000;"></span></div><div><br /></div><div align="justify"><span style="font-family:trebuchet ms;"><span style="color:#ff0000;"><span style="font-size:130%;">da 9ª semana ao nascimento-<br />Período Fetal</span> </span></span></div><span style="font-family:trebuchet ms;"><span style="color:#ff0000;"><div><br /></div><div align="justify"><br /></span>Este período, em que já estão formados os principais sistemas de órgãos, caracteriza-se pelo rápido <strong><span style="font-size:130%;color:#ff0000;">crescimento do corpo e pela maturação destes sistemas</span></strong>.<br /></div><div><br /></div><div align="justify">É notável o <strong><span style="color:#ff0000;">aumento do comprimento</span></strong> durante o terceiro, quarto e quinto meses, (5 cm por mês) enquanto o ganho de peso é mais importante durante os 2 últimos meses de gestação (700g por mês). </div><div><br /></div><div align="justify"></div><div><br /></div><div align="justify">Outra alteração notável é a <strong><span style="color:#ff0000;">desaceleração relativa do crescimento da cabeça</span></strong>. </div><div><br /></div><div align="justify"></div><div><br /></div><div align="justify">Às 21 semanas a mãe reconhece claramente os movimentos do feto. </div><div><br /></div><div align="justify"></div><div><br /></div><div align="justify">Às 28 semanas já está apto para viver, embora com grande dificuldade. </div><div><br /></div><div align="justify"></div><div><br /></div><div align="justify"><span style="font-size:130%;color:#ff0000;"><strong>Aos 266 dias ou 38 semanas após a fertilização o feto está preparado para o nascimento</strong></span>, após o qual, passa a ser uma peça deste puzzle que é a vida real.</div><div><br /></div><div align="justify"></div><div><br /></div><div align="justify"></span></div></div></div></div>Paulinha e Suzihttp://www.blogger.com/profile/13073143257068096957noreply@blogger.com1