Posted on 21:45 by Paulinha e Suzi




A palavra assusta, é dura. Facto explicável apenas pela carga emocional, pelo peso do medo, pelo horror da proximidade que cada um de nós associa a esta pequena palavra - cancro.


Aqui não se pretendem abordar os sentimentos ou as viências de alguém que conviva com um cancro, pretende-se sim explicar, na teoria, o porquê de estas "pedras no caminho" de tanta gente aparecerem assim, tanto e sem aviso.


Proto-oncogenes -> genes que estimulam a divisão celular e participam activamente na regulação da proliferação e diferenciação das células.

Oncogenes -> genes que foram alterados por acção de agentes mutagénicos (de origem química, física ou biológica) - mutados - e que por passarem a estimular continuamente a divisão celular podem conduzir à formação de um tumor.

Genes supressores tumorais -> comparativamente aos proto-oncogenes são genes intimamente ligados à divisão celular, no entanto com função contrária - inibindo a divisão celular. Estes genes podem sofrer mutações e perder a sua função, descontrolando-se assim a divisão das células.







Mas afinal como aparecem?


Todos os cancros são genéticos, pois todos resultam de alterações no material genético do indivíduo, no entanto, cancros hereditários são muito poucos.

A acumulação de mutações leva à formação do tumor, que se estende aos tecidos circundantes devido ao descontrole da divisão celular - metastase.

A maioria dos cancros são cancros esporádicos, que surgem como resultado de mutações somáticas (devidas a agentes mutagénicos externos).


Fontes: SILVA, Amparo Dias da; SANTOS, Maria Ermelinda; MESQUITA, Almira Fernandes; BALDAIA, Ludovina; FÉLIX, José Mário; Terra, Universo de Vida, Porto: PortoEditora, 2009

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